Daqui do alto do morro, da beira do córrego, da margem da represa, da aldeia desconhecida, da janela sem vista, do papelão na calçada, observo toda essa movimentação para uma festa que dizem que é pra mim, mas que na […]
Neste ano em que completamos uma década de atuação, a Periferia em Movimento quer sua participação para produzir conteúdos que sejam realmente importantes e representativos
A opinião do Periferia em Movimento diante do cenário eleitorial: o ódio não espera o resultado das urnas, enquanto a democracia parece cada vez mais distante. Mas estamos de pé!
Em 2016, publicamos mais de 60 reportagens, 20 vídeos e 400 notas, além de realizarmos mais de 350 horas de encontros de aprendizagem com mais de 700 pessoas. Saiba como participar em 2017!
Tivemos uma breve reflexão do coletivo Periferia em Movimento sobre o processo eleitoral recente e resolvemos compartilhar: o quanto nossa atuação se conecta de fato com as reais demandas de quem resolveu votar no candidato “não político”, votar em branco, anular ou simplesmente nem colar na seção neste domingo? Nossos sonhos cabem nas urnas?
Como falar de golpe à democracia quando os nossos continuam morrendo? De qualquer forma, não admitimos retrocesso. Chega de pagar veneno! Nenhum direito a menos!
O Mapa da Violência reforça o que todo mundo sabe: o estado brasileiro extermina negros. Somos medalha de ouro em genocídio. E isso não é considerado escandaloso. Enfim, quem luta por nós? Aqui, o golpe é permanente
Em semana de manifestações contra e pró-governo Dilma, a gente decidiu ficar em casa. Nossas panelas batem pelas vítimas e familiares da marcha genocida
Cientes de que nossa luta não cabe nas urnas e que a emancipação popular deve ser construída diariamente, olho no olho, pelo próprio povo, nós passamos o domingo recolhidos.