Minha descoberta do autismo aos 43 anos lançou sobre mim uma questão crucial: o papel da mídia na formação e desconstrução dos estereótipos que cercam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Minha própria jornada, vivenciando esse diagnóstico tardio, revela como a representação midiática pode moldar percepções e, ao mesmo tempo, como a ausência de uma representação fiel pode perpetuar mal-entendidos e sofrimentos. A televisão, na minha experiência, foi uma das principais fontes de informação sobre o…