Entrevista por Laís Diogo. Edição de Pedro Ariel Salvador Imagine o dia em que acordaremos e estaremos todos imunizados contra o novo coronavírus. O que você vai fazer nesse dia? Pois queremos falar sobre isso. Neste 18 de fevereiro, em […]
Elaine passa noites sem dormir. Thaís vende bala no semáforo. Celso corta até da ração dos animais. E Vera Cristina faz bicos com temor da crise afetar sua rede de proteção. Famílias periféricas sentem o impacto do primeiro mês sem auxílio, enquanto movimentos pedem a volta da renda emergencial
A auto-organização da população mais pobre amplia os olhares para o debate que ganhou força na pandemia: é mais importante preservar a saúde ou a economia?
O bololo vai tocar nas pistas nesta quarta-feira (01/07), quando motocas e bikers pretendem fazer aplicativos de comida beijarem o asfalto. Isso porque entregadores se mobilizam para o “breque dos apps”, com paralisação dos serviços como Ifood, Uber Eats, Rappi entre outros em ao menos 18 estados brasileiros.
19,9 milhões de cidadãos brasileiros tiveram negados seus pedidos feitos pelo aplicativo ou pelo site do auxílio, sem a possibilidade de recorrer diretamente, conforme dados da própria Caixa atualizados até o dia 23 de junho.
“Em análise”. “Não é possível acessar esse site no momento”. “Pedido negado”. “Tente novamente amanhã”. Quantas vezes você visualizou alguma dessas mensagens nos últimos dias?
Em bairros como Barragem e Colônia Paulista (no distrito de Parelheiros, Extremo Sul de São Paulo), não "preenche nem um pauzinho" do sinal no celular. Por isso, moradores não conseguem fazer cadastro para receber auxílio emergencial
Texto por Thiago Borges. Idealização, pesquisa e reportagem por Lucimeire Juventino. Roteiro: Thiago Borges. Edição de vídeo por Pedro Ariel Salvador Na borda da cratera de Colônia, aonde 36 milhões de anos atrás caiu um meteoro, fica o sítio de […]
Trabalhadores, militantes, educadores, artistas, empreendedores… Muitas palavras cabem na definição do que fazem os personagens acima. Mas a mais certeira é a de “articulador”, central para transformar a realidade.
Com 57% de negros entre a população de 146 mil habitantes, Parelheiros é o distrito mais negro da cidade de São Paulo. E aqui, na zona rural paulistana, dona Maria Afonso Garcia passou boa parte da vida morando e trabalhando ainda criança. Em olarias de tijolos, o serviço começava à 01h30 da madrugada e ia até as 18h30. Nos fornos de carvão da região, a jornada era das 06h às 18h.