Policias militares e civis mataram 189 pessoas entre janeiro e maio deste ano. Para especialista, mudança de governo gerou retrocesso com discurso de promoção de letalidade policial
Neste dia da Consciência Negra (20/11), relembramos o tema da segunda edição do programa Quebra das Ideias, em que a Periferia em Movimento abordou a “necropolítica” - quando governantes adotam como prática de Estado matar diretamente ou deixar morrer grupos considerados “indesejáveis”: o povo negro, os povos indígenas, das periferias, a população LGBT.
Localizado na Zona Sul de São Paulo, o Cemitério São Luiz ficou marcado como destino de milhares pessoas que morreram vítimas da violência e violação de direitos na região, principalmente nos anos 1990. O que mudou desde então?
Organizações do movimento negro brasileiro participam nesta quinta-feira (09 de maio) de uma audiência com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)
Parir também é um ato político: Um papo necessário entre mulheres da periferia sobre violência no parto, parto humanizado e a importância da informação adequada para nós, mulheres das quebradas
Ítalo ou Matheus. 10 ou 24 anos. No Morumbi, no Grajaú, na Favela Sucupira, na Zona Leste... Com golpe ou sem golpe para trocar os comandantes no andar de cima, o genocídio do povo negro continua
Encontro marca lançamento de livro sobre as Mães de Maio e campanha internacional #BlackBraziliansMatter. Grupos caminha até a Secretaria de Segurança Pública, ocupada semana passada contra a execução de cinco jovens na ZL
Durante ato em homenagem a cinco jovens negros assassinados na Zona Leste, movimentos ocuparam saguão da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e exigiram presença do secretário, que deu no pé com escolta policial
Espetáculo da Cia Humbalada de Teatro com outros grupos e artistas da região aborda questões de raça, classe e gênero no território. Confira vídeo, fotos e relato sobre a peça
Familiares, amigos e moradores do Jardim Novo Horizonte voltam às ruas - dessa vez, para homenagear o universitário negro de 24 anos que morreu após ser baleado por PM dentro de uma escola
Nesta segunda (10 de outubro), moradores do Jardim Novo Horizonte e amigos prestam uma homenagem a Matheus Freitas, jovem negro de 24 anos que morreu após ser baleado por um policial dentro de uma escola da região.
Familiares e organização fazem atos para relembrar o caso na sexta e no sábado. E, ao longo do mês, uma série de ações nas quebradas de São Paulo denuncia o genocídio que segue em curso
Entre a matança indígena promovido pelos bandeirantes à escravidão dos negros, São Paulo se transformou na maior cidade do País. E o genocídio continua nos becos e vielas.
Em reportagem do Alma Preta, os interesses privados do Congresso têm um intuito: manter os privilégios da elite branca e marginalizar a juventude negra.
Reportagem do coletivo Alma Preta questiona como a imprensa brasileira hegemônica tem tratado a redução da maioridade penal, tema delicado à juventude negra
Quinta, a partir das 17h, artistas, militantes e educadores vão colar em frente à EE Carlos Ayres (próximo ao Terminal Grajaú) pra trocar uma ideia sobre a redução da maioridade penal.
Em cemitério onde milhares de jovens vítimas da violência foram enterrados nos anos 1990, sociedade civil reivindica rede de proteção aos familiares de quem sofreu violência estatal.
Um dia antes da audiência pública, foi enterrado no local o corpo do adolescente Lucas Custódio dos Santos, adolescente negro de 16 anos assassinado por agentes da Polícia Militar no Grajaú.
Pesado! Com 20 anos de carreira e militância nas quebradas, grupo de rap lança quinto álbum; saiba como baixar "Ritual 1". Shows acontecem nos dias 21 e 30 de maio.
Por meio da cultura e educação, o Malungo resgata a matriz africana na nossa formação e como seus elementos estão fortemente presentes nas periferias – ainda que muitas vezes a gente nem se dê conta.
Dados do relatório Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014 mostram que a população negra de 12 a 29 anos é principal vítima da violência.
Mais da metade das vítimas de homicídio no Brasil tem entre 15 e 29 anos, e desse total 77% são negros. Boa parte deles vive nas periferias. Quem chora por nossos mortos?
Apesar da ditadura militar ter acabado há 30 anos, a violência estatal segue firme na democracia brasileira. Mas um importante passo foi dado para visibilizar esse massacre: a criação da Comissão da Verdade dos Crimes da Democracia
60 mil pessoas são assassinadas por ano no Brasil e há um forte viés étnico nessas mortes, segundo o Ipea: afinal, o negro é discriminado pela condição social e pela cor da pele