Cultura estrangulada
Da falta de espaços culturais na quebrada à criminalização do funk, o poder público corta dinheiro da cultura e tira o direito de milhões de pessoas se expressarem ou consumirem arte
Da falta de espaços culturais na quebrada à criminalização do funk, o poder público corta dinheiro da cultura e tira o direito de milhões de pessoas se expressarem ou consumirem arte
Como alternativa a medicina tradicional, a naturóloga Ingryd Oliveira oferece outra proposta de cuidados que tem atraído em sua maioria mulheres do Grajaú. Algumas das atividades e atendimentos são acupuntura, massoterapia, aromaterapia e aulas de yoga no Espaço Cultural Cazuá , no Grajaú. Além disso, Ingryd também tem uma marca de cosméticos artesanais.
Confira mais sobre seu trabalho e sua concepção de saúde mental na reportagem de Aline Rodrigues, Evelyn Arruda e Pedro Ariel.
Consultoria de Pauta – Elânia Francisca Como anda a saúde psíquica das mulheres do Extremo Sul? Quais delas têm reservado um tempo para cuidar disso e quantas outras julgam que dar atenção para isso é um raro privilégio, já que
No Grajaú, Dona Beth colhe no quintal as plantas que usa pra rezar e curar quem procura a ela com dores no corpo e na alma. Confira o último episódio da série “Saberes da Natureza”
No bate-papo entre as amigas inseparáveis, Valéria apresenta pra Irene um universo de possibilidades e cuidados pra viver a cidade sobre duas rodas
Neste minidocumentário, o Periferia em Movimento aborda as contradições entre o direito à moradia e a preservação ambiental que geram uma insegurança para quem vive em áreas irregulares do Extremo Sul de São Paulo
Zeladora de santo no Templo de Umbanda Ogum Iara, no Grajaú, Sirley Dutra fala a falta de recursos naturais até a intolerância religiosa
Acompanhamos o trajeto de uma ciclista da periferia de casa até o trabalho. Confira o vídeo!
Enquanto o Estado não garante o direito à moradia, perder a casa é uma ameaça constante para quem vive entre as represas Billings e Guarapiranga
Depois de enfrentar, de ônibus, moto ou carro, o trânsito nas grandes vias altamente monitoradas, fiscalizadas e planejadas, os periféricos ainda têm que lidar com dificuldades em seus bairros
Com poucas ciclovias, quem mora no Extremo Sul tem que pesar os prós e os contras ao utilizar a bike como meio de transporte: vale a pena correr o risco de pedalar em avenidas perigosas para poupar grana e ter benefícios na saúde?
No quarto episódio da série “Saberes da Natureza”, encontramos a pescadora Dona Finha na Ilha de Deus, uma comunidade em área de mangue do Recife com forte cultura pesqueira e que sofre com a poluição das águas
Começamos a série “Bike na Quebrada” com uma reportagem stopmotion sobre a legislação e os planos que buscam assegurar os direitos de ciclistas em São Paulo. Mas será que tá rolando?
Circulamos pelas ruas da ocupação Nova Morada (no Recife) com Nino – um profundo conhecedor do poder medicinal das plantas, saber ameaçado pela especulação imobiliária
Por Mariana Belmont, jornalista e articuladora do projeto “Clima e territórios”
No segundo episódio da série, trazemos as palavras de Mãe Beth de Oxum, que aborda a importância do meio ambiente na perspectiva da religiosidade do Candomblé e da ancestralidade
No primeiro episódio da série, ouvimos o filósofo e escritor Olivio Jekupe, que fala da importância da literatura nativa e da demarcação de terras do povo Guarani Mbya inclusive para a sobrevivência da maior cidade brasileira
Cinema na Laje e Homenagem ao Zé Batidão integram a semana da 8ª Mostra Cultural da Cooperifa.
De terça a domingo, acontece a quinta edição do Encontro Estéticas das Periferias, com shows, espetáculos, debates e intervenções. Confira!
Pela arte, as periferias resistem e se fazem ouvir. Mas algumas vozes ainda não ressoam como outras. Confira na reportagem sobre a Massa Revoltante.
Música de resistência: em memória dos ancestrais em um processo histórico protagonizado pelas elites brancas e que excluiu matrizes africanas e indígenas
Por Aline Rodrigues Quem não conhece sua história tem o perigo de repeti-la. Apoiado nessa frase, o músico e pesquisador sul-africano Neo Muyanga, nascido em Soweto, bairro periférico da cidade de Johannesburgo, resgatou músicas que retratam a história de luta
O bloco Ilú Obá de Min faz de sua música um protesto nas ruas do centro de São Paulo; na zona Sul, o grupo de rap Z’África Brasil faz arte que transforma. Confira na cobertura da Massa Revoltante.
Com a música de protesto e a cultura de resistência como tema central, o Goethe-Institut realiza o “Massa revoltante – Um movimento de vozes do Sul” em vários locais de São Paulo, com a participação de músicos, compositores e pesquisadores nacionais e internacionais. Ilu Oba de Min, Roberta Estrela D’Alva, Gaspar do Z’África Brasil, Giovani di Ganzá e coletivos culturais do Grajaú participam da programação. O Periferia em Movimento foi convidado a cobrir algumas das atividades. Ao longo da semana, acompanhe por aqui nosso registro.
No final de agosto, estudantes de quatro a dezessete anos da Escola Estadual Condomínio Carioba/Recanto Marisa viveram um dia de repórter. Promovida pelo coletivo Periferia em Movimento, a oficina de jornalismo integrou a programação da Virada Sustentável no Extremo Sul e consiste em
O CAP – Coletivos Culturais de Cidade Ademar e Pedreira realizou diversas atividades dentro da programação da terceira edição do Encontro Estéticas das Periferias, realizado no final de agosto. Com oficinas, cortejos e debate, a programação na Zona Sul foi
Por Leandro Fonseca, do Núcleo de Educomunicação do Centro Cultural da Juventude (CCJ) Rap, samba, funk e maracatu foram alguns dos gêneros musicais que marcaram presença no encerramento do Estéticas das Periferias 2014. Em sua 4ª edição, o encontro reuniu centenas de
Por Leandro Fonseca, do Núcleo de Educomunicação Comunitária do Centro Cultural da Juventude (CCJ) Foto: Rogério Fonseca A rapper Karol Conka se apresentou no dia 12 de agosto no CCJ, em comemoração ao Dia Internacional da Juventude. A equipe do NEC
Com mais de 700 atividades realizadas em São Paulo entre os dias 28 a 31 de agosto de agosto, a Virada Sustentável ocorreu pelo quarto ano consecutivo. Com tantos eventos acontecendo simultaneamente, o desafio é contar ao mundo sobre todas as atrações
por Carolina Piai, da Revista Vaidapé “Hoje é um dia especial”. Dizendo essas palavras, Renato Gama deu início ao show do Nhocuné Soul, na última sexta (29), no Centro Cultural São Paulo. A atividade fez parte do IV Encontro Estéticas das
“É importante a vinda das pessoas para entender a nossa luta que nunca vai acabar”, diz Elias Honório dos Santos ou Verá Mirim, em guarani, cacique das aldeias guaranis Tenondé Porã e Tekoa Eucalipto. O cacique e algumas famílias guaranis
– Alô, é da pizzaria? – Não, senhor. É da Uniban. – Ah, desculpa. Foi engano. – Não adianta desligar, senhor. Sua matrícula já está efetuada. Assim, o humorista Serginho Poeta conta como ingressou no curso de História da Universidade
Os elementos do hip hop são o rap, o graffiti, o break e o DJ, mas como sua origem já vem de outras misturas e sua base é a criatividade e o improviso nada mais natural que ele, o hip
Por Victor Santos, da Revista Vaidapé A abertura do Estéticas das Periferias de 2014 aconteceu no Auditório do Ibirapuera com o espetáculo gratuito “Favela”. O evento tem o objetivo de enaltecer a arte produzida nas bordas da metrópole. No palco, histórias trágicas e cômicas trazidas
Aos 87 anos, dona Maria de Lourdes Ferreira continua com samba no pé. Moradora do Alto da Lapa, ela ainda desfila nos carnavais paulistanos pela velha guarda da Camisa Verde e Branco, sua escola do coração, e não dispensa um
Fotos André Bueno, Guaíra Maia e Thiago Borges Rios de água limpa, cachoeiras, remanescentes de Mata Atlântica, animais silvestres e até mirantes para observar o mar. Inimaginável para muita gente, essa São Paulo existe: fica na região Extremo Sul, sob
Fotos Jaime Leme, Thiago Borges e Divulgação Taco, bicicleta, carrinho de rolemã, narguilê, pancadão, lavar o carro no sábado, jogar conversa fora na calçada… Nas periferias, a rua é ponto de convivência. E, não por acaso, é ambiente de afirmação
Para a delegação de Serra Leoa, não foi fácil a viagem para o Mundial de futebol de Rua. Os integrantes da equipe precisaram ir até Guiné, país vizinho, para conseguirem o visto. Por isso, chegaram só no dia 5, sendo
A colombiana Yusnerys Cervantes, de 14 anos, quase não viajou ao Brasil para participar do Mundial de Futebol de Rua. “Minha mãe não queria deixar eu vir”, diz ela, que agora volta com o título para Barranquilla, sua cidade natal.
A maior integração das equipes e mais intensa aplicação da metodologia do fútbol callejero se deu nos sete Centros Educacionais Unificados (CEU), onde as delegações dos 20 países participantes do Mundial ficaram hospedadas e conviveram diariamente. Na primeira semana, enquanto