Saiba como doar: Organizações e movimentos sociais socorrem vítimas de enchentes no RS

Saiba como doar: Organizações e movimentos sociais socorrem vítimas de enchentes no RS

Grupos que atuam ou estão localizados em periferias de São Paulo recebem donativos para socorrer a população. Mais de 1 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas.

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Como efeito da emergência climática e consequência da falta de investimentos em prevenção de riscos pelo poder público, as chuvas acima da média que caem desde o dia 29 de abril no Rio Grande do Sul deixam um histórico de pessoas mortas, feridas, desaparecidas e desalojadas.

Além de ações governamentais, a sociedade civil se organiza para socorrer as vítimas do evento extremo.

Aqui na zona Sul de São Paulo, o grêmio recreativo Bate Fundo abre as portas do próprio galpão onde realiza rodas de samba para arrecadar donativos que serão enviados pelos Correios. Entre os itens solicitados, estão alimentos da cesta básica, vestuário e materiais de limpeza e higiene pessoal.

Os itens podem ser entregues na rua Igará Paraná, 37A – Vila Emir. De lá, serão enviados ao Sul do País pelos Correios. Mais informações pelo telefone 11 95228-8533.

Já o Espaço Cultural A Periferia no Centro é outro local onde é possível entregar doações. Os itens podem ser levados até a rua General Jardim, 660, na Vila Buarque (região central) até esta quinta-feira, dia 09 de maio, ao meio-dia. A arrecadação é realizada por organizações sediadas no prédio, como Ação Educativa, Abong, Cidade Escola Aprendiz, Koinonia e Centro de Trabalho Indigenista.

Em São Paulo, também é possível entregar materiais diretamente no escritório da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. O ponto de coleta fica na rua Cubatão, 97, Sala 8, Paraíso.

As agências dos Correios em São Paulo e no Paraná, além de parte das unidades do Rio Grande do Sul, também recebem doações para as vítimas das chuvas. Os envios são de graça. Confira aqui os endereços.

Doações em dinheiro

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) arrecada donativos para socorrer povos indígenas no Rio Grande do Sul, vítimas de racismo ambiental que afeta aldeias e comunidades indígenas. É possível doar para a chave Pix da Arpinsul (566601e8-72b1-4258-a354-aa9a510445d1) e da Comissão Guarani Yvyrupa (CNPJ 21.860.239/0001-01)

Já a Confederação Nacional de Quilombos (Conaq) apoia a Federação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos (FACRQ-RS) no socorro a comunidades quilombolas atingidas pelas chuvas. As doações pode ser feitas pela chave PIX 46829258/0001-04.

As unidades do movimento de educação popular Rede Emancipa localizadas no Rio Grande do Sul também recebem doações em espaço físico (clique para ver os endereços) e contribuições financeiras pelas chaves PIX [email protected] (Emancipa Mulher) e (51) 995196312 (Emancipa Cachoeirinha).

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), um dos principais movimentos sociais da América Latina, segue com campanha em solidariedade às vítimas da calamidade no Rio Grande do Sul. Qualquer valor pode ser doado para a chave PIX 09352141/0001-48 (CNPJ em nome do Instituto Brasileiro de Solidariedade)

Com 47 cozinhas solidárias presentes em 13 estados, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) mantém ativa campanha de arrecadação que beneficia também uma unidade localizada em Azenha (RS). Para apoiar, basta acessar o link aqui.

Devastação

O número de municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas chega a 388, o que representa 78,13% dos 497 do estado. Os dados constam no boletim da Defesa Civil estadual atualizado às 9h desta terça-feira (7/5).

O balanço aponta ainda 90 mortes confirmadas decorrentes dos temporais e outros 4 óbitos em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos. No momento, o número de pessoas desaparecidas chega a 132 e de feridas a 361.

Com 10,88 milhões de habitantes, já são 1,36 milhão de pessoas afetadas pelas chuvas que ocorrem desde 29 de abril. O governo contabiliza ainda 155.741 pessoas desalojadas, e 48.147 pessoas estão temporariamente em abrigos.

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