Nesta página, reunimos uma série de pesquisas e estudos que contaram com a contribuição da Periferia em Movimento de alguma forma. Clique para acessar ou fazer download:
- Periferia em Movimento: (por Aline Rodrigues, Sueli Carneiro e Thiago Borges, na UNISA, em 2009) – Trabalho de conclusão de curso que dá origem à Periferia em Movimento, a pesquisa analisa o papel da mídia em construir estereótipos sociais sobre periferias, como movimentos sociais são essenciais para garantir direitos nesse território e propõe formas de atuação para mídia baseadas nesses movimentos
- Jornalistas de Quebrada: A Periferia em Movimento enquanto espaço de construção de sujeitos comunicacionais: (por Thiago Borges, Aline Rodrigues, Laís Diogo e Camila Lima, na revista Alterjor da USP, 2021) – Artigo escrito por jornalistas da Periferia em Movimento para o dossiê “Comunicação e Periferias”, em que abordam como os processos comunicacionais transformam os próprios sujeitos envolvidos
- Mapa do Jornalismo Periférico: (Pesquisa do Fórum Comunicação e Territórios, em São Paulo, 2019) – Desenvolvida por Desenrola e Não Me Enrola, Historiorama, Preto Império, Periferia em Movimento e as jornalistas e pesquisadoras Gisele Brito e Mariana Belmont, a pesquisa traça um panorama das iniciativas de comunicação na cidade de São Paulo, como a fundação, motivações, formas de atuação e desafios para continuidade do trabalho
- Jornalismo de Quebrada e as representações das periferias paulistanas: (Por Juliana Salles, para a Fapcom – São Paulo, 2015) – A pesquisa consiste em um estudo de caso sobre a Periferia em Movimento e tem como objetivo geral verificar, sob o ponto de vista comunicacional e, especificamente, jornalístico, de que maneira o veículo constrói representações das periferias paulistanas. O estudo conceitua o jornalismo de quebrada como um modelo simultaneamente combativo e emancipatório que acontece no mapa teórico compreendido pela Sociedade em Rede e composto pelas latitudes dos Estudos Culturais, longitudes das Geografias da Comunicação
- Jornalismo das Periferias: O diálogo social solidário nas bordas urbanas: (livro de Mara Rovida, pela Editora CRV, em 2020) – Um relato de pesquisa de campo, realizada nas bordas urbanas da Região Metropolitana de São Paulo entre 2018 e 2019, com objetivo de compreender como jornalistas profissionais à frente de iniciativas comunicacionais nas periferias produzem um jornalismo plural que revela a polissemia e a polifonia da urbes é perseguido nessa investigação. Como representação desse movimento de pesquisa, a narrativa é elaborada a partir do diário de campo que se torna mandatário e organizador da reflexão. Assim, partindo da chamada observação-experiência, a autora revela algumas das características desse fenômeno jornalístico contemporâneo. A Periferia em Movimento é um dos casos retratados. O livro foi finalista do Prêmio Jabuti em 2021
- Possibilidades de uso da linguagem neutra em gênero no Jornalismo: um estudo de caso da Produtora de Jornalismo Periferia em Movimento: (por Luana Marcon Moreno, na UFSC em 2023) – No trabalho de conclusão de curso, a autora traz o Jornalismo como uma forma de conhecimento e como um produtor de sentidos por meio da linguagem e pesquisa como o Jornalismo contra-hegemônico,
produzido a partir das periferias para as periferias, adota a linguagem neutra em gênero nas suas matérias jornalísticas e vai além ao mostrar como isso é um processo de integração de profissionais trans na equipe do veículo - Jornalismo das periferias – a complexidade das bordas urbanas em pauta Caderno de Estudos Urbanos – Volume 4: (por Mara Rovida Martins no Caderno de Estudos Urbanos – Volume 4, do Instituto da Cidade da Unifesp, em 2022) – A pesquisadora apresenta resultados de observação do trabalho de coletivos de comunicação das periferias de São Paulo, que revelam as imbricações entre a experiência no território e a formação profissional de jornalistas, bem como apresentam um intenso processo de transformação do ecossistema midiático contemporâneo e o desenvolvimento de redes solidárias de atuação profissional nas bodas urbanas
- Entre quebradas e comunas: educomunicação popular e periférica em São Paulo e Medellín: (por Juliana Salles, na USP, em 2019) – A pesquisa teve como objetivo geral a investigação, em perspectiva comparada, das naturezas, potencialidades, desafios e limites de processos educacionais idealizados e realizados por coletivos de comunicação que atuam em territórios periféricos de São Paulo (Brasil) e Medellín (Colômbia). O corpus da investigação foi composto pelos projetos Repórter da Quebrada, do coletivo Periferia em Movimento (São Paulo) e Escuela de Comunicación Comunitaria, do coletivo Ciudad Comuna (Medellín)
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As relações de comunicação e as condições de produção no trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídia: (livro organizado por Roseli Figaro para o Centro de Pesquisa de Comunicação e Trabalho da ECA-USP, em 2019) – O relatório tem o objetivo geral de apresentar o processo de investigação desenvolvido entre 2016 e 2018 para analisar as relações de comunicação e as condições de produção no trabalho jornalístico em arranjos econômicos ‘alternativos’ às grandes corporações de mídia. A Periferia em Movimento é um dos veículos consultados para a produção da pesquisa
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Grajaú, território em ocupação: Segregação espacial no Extremo Sul de São Paulo: (por Thiago Borges, na PUC-SP, em 2015) -Monografia produzida por integrante da Periferia em Movimento em que aborda a expansão periférica na cidade de São Paulo. O trabalho é um dos balizadores para a cobertura do tema pelo veículo
- Minga Social: cartografía de saberes y metodologías: (vários autores, Universidad Autónoma Latinoamericana, Medelín, 2024) – Baseado em um ciclo formativo realizado com pesquisadores latinoamericanos em 2021, a publicação traz vários textos sobre a cartografia social como parte fundamental dos nossos fazeres. No texto de Aline Rodrigues e Thiago Borges, capítulo 4, trouxemos experiências de mapeamento como registro das memórias, identidades e narrativas periféricas e como instrumento de lutas por direitos servindo como base para o jornalismo. Mostramos como o mapeamento de agentes culturais nas periferias de São Paulo permitiu ampliar nossa cobertura sobre o assunto, assim como a metodologia Noticimapa ampliou o conhecimento e repertório de diferentes grupos sobre os próprios territórios em diferentes temáticas – cultura, educação, saúde, meio ambiente, entre outros.
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Depois que o barro acaba: cultura e novas utopias nas periferias de São Paulo: (por Gisele Brito, em mestrado pela FEA-USP, em São Paulo, 2021) – A autora demonstra que os sujeitos periféricos organizados em torno da cultura têm elaborado e implantado um projeto urbano para a cidade de São Paulo. A Periferia em Movimento, da qual ela compõe, é citada como um dos agentes na cena jornalística
- Unigraja: Por uma quebrada educadora autônoma: (por Thiago Borges e integrantes de outros grupos da Unigraja na publicaçãoColetivos, mulheres e crianças em movimento: na pandemia, do podcast ao livro, da FE-USP, em 2021) – O texto aborda a atuação em rede de coletivos na região do Grajaú, Extremo Sul de São Paulo, em uma obra que discute a ação em meio à pandemia de covid-19
- Exploring autonomous media activism in Brazil: (por Kamilla Petrick, Sandra Jeppesen e o Media Action Research Group, da Lakehead University, em Ontario, Canada, no ano de 2018) – O trabalho feito por pesquisadoras canadenses reporta como iniciativas de mídia brasileiras abordam questões enfrentadas por mulheres, pessoas LGBTQ+, pessoas negras, pessoas que vivem em bairros pobres e outras pessoas oprimidas geralmente ignoradas ou representadas na grande mídia brasileira de maneiras estereotipadas ou superficiais. A Periferia em Movimento é um dos casos apresentados
- O jornalismo das periferias de São Paulo entre as experimentações e atualização das práticas convencionais: (Por Luísa Tavares, para o programa de pós-graduação em Sociologia Política da UFSC, em Florianópolis, 2019) – Explora como as práticas adotadas pelo jornalismo das periferias de São Paulo são construídas na tensão entre o que é convencionalmente produzido no jornalismo e a experimentação de novas maneiras de fazê-lo. Os veículos estudados, Agência Mural de Jornalismo das Periferias e Periferia em Movimento, são grupos das regiões periféricas da cidade que se colocam em um lugar de disputa das narrativas sobre essas comunidades, contrapondo à ausência de cobertura ou a reportagens majoritariamente estereotipadas da grande mídia uma produção feita com olhar de seus próprios moradores
- Jornalismos em construção: Mídia como meio, processo e produto em modelos para além da academia: (por Mariana Caires, na Unesp, em Bauru, 2017) – Trabalho de conclusão de curso produzido por ex-integrante da Periferia em Movimento investiga a educomunicação como instrumento capaz de fortalecer a conscientização sobre Direitos Humanos na sociedade e democratização da mídia. Para tanto, de início, reúne informações sobre a estruturação da mídia hegemônica no país e a relação do público com esse conteúdo. A metodologia “Repórter da Quebrada” é uma das analisadas
- “Nois por Nois: Movimentos sociais de comunicação em São Paulo: (por Caio Valiengo, na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, 2015) – Essa dissertação busca analisar os movimentos sociais que atuam no campo da comunicação na cidade de São Paulo, especialmente aqueles grupos, organizações e coletivos que atuam diretamente na produção de conteúdos de comunicação e cujo objetivo é se engajar em disputas simbólicas por meio de uma produção jornalística alternativa na construção do imaginário coletivo. A Periferia em Movimento é uma das participantes
- Jornalismo popular e jornalismo periférico: Análise do conteúdo dos jornais “Agora São Paulo” e “Periferia em Movimento”: (por Natália Bosco Assad de Souza e Luísa Guimarães Lima, na UNB e Universidad Europea del Atlantico / Espanha, 2023) – O objetivo desta pesquisa é reconhecer como as diferenças socioeconômicas entre jornalistas e leitores interferem na mensagem e na proposta de pautas, além da linguagem utilizada. Para fazer tal investigação, foi utilizado o recurso metodológico de Análise de Conteúdo (AC). A linguagem, os recursos multimídias, as editorias, a quantidade de notícias produzidas e o design de cada veículo de notícias foram observados e aqui expostos. Com isso, ficou claro que a maneira como a notícia é escrita interfere na mensagem transmitida pelo jornalista
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Memórias em Amarelo: (por Matheus de Paula, em livro reportagem pela Fapcom, São Paulo, 2023) – Na obra, o autor faz um estudo sobre Emicida e as periferias de São Paulo, contextualizando o movimento hip hop, os territórios periféricos e a formação de uma identidade e um sujeito político próprios a partir do rap. A Periferia em Movimento, por meio da jornalista e co-fundadora Aline Rodrigues, participa no capítulo 8 – Educador Educando, em que aborda o papel da mídia e a emergência da comunicação nas quebradas de São Paulo
- Periférico e contra hegemônico: o jornalismo alternativo no Brasil e na América Latina do século XXI: (por Diliane Gomes Silva, Janaina Santana Alberto e Cláudia Nonato, em artigo para Intercom, em São Paulo, 2016) – Este artigo apresenta os resultados iniciais de duas pesquisas de iniciação científica sobre as novas mídias alternativas, principalmente portais independentes dedicados ao jornalismo, no Brasil e na América Latina
- Reflexões sobre práticas e reconfigurações políticas dos coletivos de comunicação “Nós mulheres da periferia” e “Periferia em Movimento”: (por Fernanda Arantes e Marilia Jahnel, em artigo para o VII Seminário FESPSP – “Juventude, trabalho e profissão: desafios para o futuro no tempo presente”, em São Paulo, 2019) – A pesquisa reflete sobre a atuação das iniciativas e aborda o próprio sentido de “coletivo”
- Places of Enunciation and Disputes of Meaning of Journalistic Work in Alternative Arrangements to Media Corporations: (por Rafael Grohmann, Michelle Roxo and Ana Flávia Marques, em artigo para SBPJor, no Rio de Janeiro, em 2019) – O artigo pretende analisar como “arranjos econômicos alternativos às corporações de mídia” nomeiam suas atividades de trabalho em relação ao jornalismo e manifestam determinados ethos em seus textos de apresentação. A Periferia em Movimento é uma das iniciativas analisadas
- Virada Comunicação: Como coletivos de comunicação das periferias estão construindo uma nova forma de se comunicar: (por Larissa Gould, na revista Anagrama, em São Paulo, 2018) – Artigo estuda como coletivos de comunicação das periferias estão, juntos e em rede, construindo uma nova forma de se comunicar. Para isso, a autora utilizou como estudo de caso a Virada Comunicação, realizada em setembro de 2017 no Grajaú, zona sul da capital paulista, pela Rede Jornalistas das Periferias, articulação que reúne 13 coletivos de todas as regiões de São Paulo
- Juventudes e práticas do documentário em São Paulo: ativismo cultural e políticas de visibilidade: (por Livia C. Almendary e Silvia Helena Simões Borelli, em artigo na revista Ciência Sociais Unisinos, Vale do Rio dos Sinos, 2021) – Artigo fala como coletivos juvenis na cidade de São Paulo, vinculados a contextos periféricos e subalternizados, apropriam-se da cultura audiovisual e do documentário como estratégias de visibilidade, resistências e reexistências. Periferia em Movimento é citada como uma das iniciativas
- Marcas da Indústria Criativa em ONGs jornalísticas do Brasil: (Por Edson Capoano, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2018) – O texto analisa características da Indústria Criativa e inovação em empreendimentos jornalísticos alternativos no Brasil. O recorte do trabalho é a se- leção de casos provindos de uma lista de ONGs de comunicação, o “Mapa da Pública do Jornalismo In- dependente”, entre 2015 e 2016. A Periferia em Movimento é uma das iniciativas citadas