Entre shows, eventos e teatros: a retomada das atividades presenciais nas periferias de SP

Entre shows, eventos e teatros: a retomada das atividades presenciais nas periferias de SP

O final de semana se aproxima e, com ele, as dicas de rolês pelas quebradas de São Paulo. A Periferia em Movimento indica shows, espetáculos e eventos entre sábado e domingo (2/4)

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Do Grajaú pro mundo

Sandra Silva, da ocupação Jardim da União, é uma das participantes

Sandra Silva, da ocupação Jardim da União, é uma das participantes

Neste sábado (2/4), acontece o lançamento de “Fala Carolinas: Mulheres na luta por vida e dignidade”. O livro apresenta uma poderosíssima reunião de entrevistas, ensaios e poemas de mulheres negras, indígenas e periféricas narrando suas próprias lutas e histórias.

O evento contará com apresentação e bate-papo com as mulheres entrevistadas no livro: Sandra Silva, Naná, Luana Uchôa e Tempestade. A finalização fica por conta de um pocket show de Dafne Ribeiro, mulher trans, cantora e influencer.

O evento acontece das 17h às 19h, na Biblioteca Amália Narcisa de Campos, que fica no CEU Navegantes – Rua Maria Mossab Barbour, sem número – Cantinho do Céu (zona Sul de São Paulo).

 

Ilha em Mim

Os coletivos Imargem e GeMAP estão integrando a 13ª Bienal de Arquitetura de São Paulo com a proposta ‘Ilha em Mim’. O projeto pretende ativar um mapa da Ilha do Bororé a partir das narrativas construídas coletivamente sobre o território e suas expressões.

O resultado final deste projeto é o conjunto de ações colaborativas, desde a produção da base do mapa até a coleta de terras locais escolhidas por participantes, que tenham significado e simbologia para o lugar e para as pessoas convidadas.

Para participar deste trabalho, é só chegar no primeiro encontro que acontece neste sábado (2/4), às 10h, na primeira balsa do lado da Ilha do Bororé, Grajaú (zona Sul de São Paulo).

 

Mãe Beth de Oxum

Direto de Olinda

A Agência Solano Trindade traz para São Paulo o “Coco de Umbigada”, com Mãe Beth de Oxum, vinda diretamente de Olinda (PE).

O local oferece almoço com feijoada, que será um preparo para receber todo o axé e dar as boas vindas para Mãe Beth de Oxum, iyalorixa do Ilê Axé Oxum Karê. Ela é percussionista, juremeira, comunicadora popular, ativista cultural, mestra coquista, articuladora e realizadora do coco em Pernambuco.

A celebração acontece no sábado (2/4), na Cozinha da Tia Nice – Organicamente, com feijoada no almoço a partir das 11h30. A apresentação rola a partir das 19h. O espaço fica na rua Batista Crespo, 105, no Campo Limpo (zona Sul de São Paulo). Entrada gratuita.

 

Festival queer

Katu Mirim participa de festival (foto: Agência Kosmos)

Katu Mirim participa de festival (foto: Agência Kosmos)

Até domingo (3/4), continua acontecendo o RISCO Festival. Essa é a terceira edição do festival, que é idealizado pela multi-artista e curadora Natalia Mallo e ocupa a cidade de São Paulo com foco no risco artístico e na arte dissidente.

Com programação gratuita ou a preço popular, o festival com foco na produção queer do Brasil, América Latina e Caribe e acontece na Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Studio SP, no Parque Augusta, na Galeria540 e na Cervejaria Tarantino, além de contar também com programação online.

A programação completa você confere pelo site. Clique aqui.

 

Teatro no trem

O espetáculo “A cidade dos rios invisíveis”, que recebeu o Prêmio Shell na categoria Inovação em 2020, reestreia neste domingo (3/4), presencialmente pelos trens de São Paulo.

O Coletivo Estopô Balaio é o grande responsável pela apresentação da peça que valoriza a memória de pessoas migrantes. O espetáculo é finalizado no Jardim Romano (zona Leste de São Paulo) e faz parte de uma trilogia iniciada em 2012 pelo coletivo inspirada nas histórias de enchentes e alagamentos vividas pela população do bairro.

A peça é itinerante, percorre quase 40 km no vetor centro-leste da cidade de São Paulo e conduz o público pela linha 12 – Safira da CPTM e pelas ruas do bairro Jardim Romano até o córrego Três Pontes, um braço do rio Tietê.

Com um elenco de cerca de 30 pessoas em cena, a viagem teatral se inicia nos vagões do trem, onde público munido por fones de ouvido e MP3 observam as paisagens através das janelas. Ao desembarcar, as intervenções artísticas – dança de rua, rap, teatro, poesia e performances – se entrelaçam com o cenário cotidiano dos moradores do bairro e com as histórias dos grafites e das enchentes que assolaram o bairro. A cidade é o cenário do espetáculo e os moradores e o bairro os protagonistas.

Serão 12 apresentações presenciais, sempre nos domingos e feriados de abril e maio de 2022. Para embarcar nesta viagem teatral, é só escolher o dia que quer assistir e garantir seu ingresso gratuito ou colaborativo pelo site do coletivo. Clique aqui. Os ingressos são válidos até às 13h30 do dia da apresentação.

 

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