Dono de brechó: “Autoemprego” permite acompanhar time do coração mas exige dedicação em múltiplas tarefas

Dono de brechó: “Autoemprego” permite acompanhar time do coração mas exige dedicação em múltiplas tarefas

Consumidor de itens usados, Thiago decidiu vender as próprias roupas para levar dinheiro para casa durante a pandemia. O brechó que ele criou deu certo e hoje tem uma loja física. Mas a liberdade do trabalho convive com acúmulo de funções e total informalidade. Assista no quarto e último episódio da série “Diário do Corre”, que traz relatos de pessoas periféricas que estão no trabalho autônomo 

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Tempo de leitura: 3 minutos

Reportagem e roteiro: André Santos. Revisão de roteiro: Thiago Borges. Captação de imagens, edição de áudio e trilha sonora: Vitori Jumapili. Edição e finalização de imagens: Pedro Salvador. Identidade visual: Rafael Cristiano. Distribuição: Vênuz Capel

Thiago Farinelli, 24, é morador da Cidade Líder, na zona Leste de São Paulo, e dono do Brechó 013.  Com 3 anos de atuação, Thiago iniciou a loja ainda durante a pandemia, período em que a busca por roupas e outros itens de segunda mão cresceu 572%, de acordo com pesquisa do Google Survey.

“Eu tive a ideia de pegar umas roupas que eu não usava mais e desapegar, e isso foi evoluindo, evoluindo, e agora é meu ganha pão principal. E o único. É o que faz eu vive”, conta.

No trabalho que inventou, Thiago precisa ser multidisciplinar. Para comercializar as peças, é necessário que alguns processos sejam cumpridos anteriormente. O primeiro passo, e parte que mais agrada Thiago, é a fase do garimpo, que basicamente é a prospecção de peças. Depois, é preciso fazer a lavagem e curadoria das peças, fotografá-las, divulgar nas redes sociais, negociar com clientes e então realizar o envio.

No último dia 13 de maio, o Brechó 013 passou a ter uma loja física, localizada em Artur Alvim. Thiago aposta todas as fichas no crescimento do setor, em um cenário em que a reutilização é incentivada para diminuir o impacto no meio ambiente. Também é um passo rumo à estabilidade e segurança financeira, uma vez que limitar seus serviços exclusivamente à atuação virtual pode ser perigoso.

“Trabalhar com rede social, infelizmente, é um bagulho muito instável. No começo, não tinha ideia de criar minha loja física, de ter um ponto físico, mas a circunstâncias da vida… Eu preciso, porque é meu ganha pão, então eu tenho que investir no bagulho que é certo”, completa.

Clique e assista todos os episódios da série aqui!

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