Os impactos da crise climática na saúde mental: Há tempo para reverter o apocalipse emocional coletivo? 

Neste setembro amarelo, ativistas de territórios periféricos conversam sobre o assunto na terceira roda de saberes promovida neste semestre pela Periferia em Movimento sobre temas que atravessam o dia a dia das quebradas

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De um lado, a pressão por consumismo desenfreado e condições de trabalho precarizadas. Do outro, a saúde física e mental não priorizadas. São situações vivenciadas no dia a dia por quem vive nas periferias urbanas e, por conta das fragilidades, aumentam a vulnerabilidade em um cenário de mudanças climáticas que já impactam o cotidiano.

Como trabalhar, estudar, ter uma vida religiosa e ainda manter a saúde em dia? De que forma isso impacta a atuação de movimentos sociais e coletivos que atuam na proteção do meio ambiente e na garantia de direitos nas quebradas de São Paulo?

Com questionamentos como esse, a Periferia em Movimento realiza a roda de saberes “Saúde mental e crise climática”. Com entrada gratuita e interpretação em Libras, o encontro acontece neste sábado (14/9), às 15h, na sede da Periferia em Movimento, localizada na rua Eurico Dias Baptista, 80 – Parque Planalto – Grajaú (Extremo Sul de São Paulo).

Quem chega?

Para a conversa, convidamos três pessoas que abordam essas questões em sua atuação profissional, cultural e social.

Uma delas é a Karina Rodrigues, moradora do Grajaú, agricultora, guardiã de sementes, educadora popular e sensibilizadora socioambiental.

Convidamos também o Daniel Tadeu, de Osasco (região metropolitana de São Paulo). Pai da Lua Amura e do Martin Dayo, é MC pelo coletivo Expresso Liberdade, assistente social, mestre e doutorando em Serviço Social pela PUC-SP. Atua há 10 anos nas políticas de assistência social e saúde mental, desde a Cracolândia e Paraisópolis até o Grajaú, onde hoje atende em Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS AD).

Para completar o trio, temos a Iya Adriana de Nanã, sacerdotisa do Ilê Asé Omo Nanã e diretora do Instituto de Estudos e Pesquisas do mesmo centro religioso, que fica na zona Leste de São Paulo. Adriana é ativista dos direitos humanos e no enfrentamento ao racismo religioso, articuladora e educadora social. Idealizadora e co-coordenadora do “Projeto Cabaça: Culturas de matriz africana e Economia Solidária”,  na Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), também é co-autora do livro “Lula e a espiritualidade: Oração, meditação e militância”.

Para a medição, contamos com a presença de André Santos, repórter na Periferia em Movimento, que completa 15 anos em 2024.

Papo de saberes

Essa é a terceira de cinco rodas de saberes relacionando a comunicação com outras questões que atravessam o dia a dia das periferias. O evento faz parte do projeto “Repórter da Quebrada – Gerações Periféricas Conectadas”, que conta com apoio da 8ª edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia, da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo.

Foto em destaque: Escambo no Quilombo Ivaporunduva, Eldorado (SP), em abril de 2022.

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