Caraca, que ano foi esse? Fala sério! 2018 foi intenso, caótico, revelador… Começamos perseguidos, terminamos com algumas derrotas, mas com a certeza de que estamos do lado certo da história.
Por aqui, seguimos resistindo para combater a concentração da mídia e para ter nossos direitos garantidos sendo quem somos. Em 2019, quando a Periferia em Movimento completa dez anos de atuação como produtora de jornalismo de quebrada, continuamos no front.
Confira nossa mensagem de fim de ano:
Produzimos mais de 30 reportagens e artigos próprios, entre vídeos, textos e mapas, além de publicarmos mais de 100 notas diárias, buscando dar visibilidade a quem está na frente de luta pela garantia de direitos nas quebradas – principalmente aqui no Extremo Sul de São Paulo, onde nascemos, atuamos e estamos articulados. Com isso, chegamos a uma média de 100 mil pessoas por mês em nossos canais – site, redes sociais e Youtube –, no âmbito dos projetos #NoCentroDaPauta, Saberes da Natureza e Bike-Jornalismo de Quebrada, apoiados respectivamente por Fundação Tide Setúbal, Purpose e Fundo de Ações Locais (FAL).
Ainda é pouco, certo? Por isso apostamos na democratização da mídia na prática, promovendo cursos, oficinas, palestras e vivências sobre periferias, comunicação e direitos humanos. Ao todo, foram mais de 100 horas de encontros de aprendizagem em diferentes lugares de São Paulo com envolvimento direto de mais de 120 pessoas de todas as idades (especialmente adolescentes estudantes de escolas públicas), que discutiram e produziram conteúdos próprios, além de palestras e debates acompanhados por mais de 200 pessoas. Esses encontros foram realizados em parceria com os Sescs Consolação, Santo Amaro e Osasco, além do programa Agentes de Governo Aberto da Prefeitura.
E seguimos articulados com coletivos e movimentos do Extremo Sul da cidade e também de outras pontas, em fóruns e redes diversos. Em 2018, particularmente, participamos da produção de conteúdo da pesquisa Emergência Política Periferias, do Instituto Update; da curadoria do festival Red Bull Amaphiko, no Grajaú; e do projeto Usina de Valores, liderado pelo Instituto Vladimir Herzog.
Relembre o que foi destaque em nossos canais:
- Em 2017, a PM enquadrou 2,5 mil pessoas por dia. Mas será que é isso mesmo?
- #30DiasPorMarielle: “Quantos mais terão que morrer?”
- Você sabe qual é a importância da Assistência Social?
- Escambos periféricos: do Extremo Sul de São Paulo ao Grande Recife
- Periferia não é só geografia
- Saberes da Natureza: “Sem fazer nada, o índio faz mais que o branco – que só destrói”
- Saberes da Natureza: “O meio ambiente é a coisa mais sagrada que a gente tem”
- Artigo: “É nas bordas que a vida pulsa”
- Saberes da Natureza: “Para ter equilíbrio ambiental, é só não mexer em nada e deixar crescer”
- Bike na quebrada: o que a lei garante pra quem pedala em São Paulo?
- Saberes da Natureza: “Se todo mundo não se orientar, vai acabar tudo”
- Pedalar ou não pedalar? Um dilema entre economia, saúde e segurança
- Trânsito fora do radar
- Extremo Sul: um reservatório de tensões do Grajaú a Parelheiros
- Bike é liberdade!
- Saberes da Natureza: “Você não faz nada na religião sem os elementos da natureza”
- Reservatório de tensões: o documentário
- Irene & Valéria: “Vou de bike”
- Saberes da natureza: “A gente precisa da folha pra curar”
- Saúde mental da mulher periférica: quais são as alternativas para preservar ou resgatar?
- Cultura estrangulada
- Educação pública em xeque
- Rotina coletiva: e se você não precisasse atravessar a cidade todo dia?
- Editorial: Nossa existência é resistência
- Eleições: Entre o ódio e o medo, como fica nossa saúde mental?
- Xepa eleitoral: sonhos, necessidades e o que as urnas têm a ver com isso
- Editorial: Pés no chão, cabeça erguida e olhos nos olhos
- #QueroViver: Série de vídeos sobre os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos