Funk é apenas crime e putaria?
“Hoje, o moleque dança frevo, com samba e tambores africanos – e isso é funk”, conta MC Raphael Calazans, que aponta que o funk é o meio de comunicação encontrado por esses jovens.
Morador do Morro do Alemão, estudante de serviço social na UFRJ e membro da APAFunk (Associação dos Parceiros e Amigos do Funk), Calazans denuncia a “pacificação” das favelas cariocas, em que a opressão muda de mãos.
“Eu acordei um dia e vi um tanque de guerra entrando na favela”, recorda. “E vem a Rede Globo dizer que isso aí é a paz chegando no morro”.
E isso resultou na criminalização do funk.
Confira abaixo na entrevista que ele concedeu ao Periferia em Movimento
Redação PEM