Do Extremo Sul à zona Noroeste: 4 rolês pra fazer em São Paulo no último fim de semana de novembro

Do Extremo Sul à zona Noroeste: 4 rolês pra fazer em São Paulo no último fim de semana de novembro

Seleção tem cortejo no Grajaú, festa literária em Perus e Morro Doce, espetáculo de dança na ZL e hip hop no Centro

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Grajaú Contra o Racismo

Depois de 4 dias de atividades internas com estudantes da Escola Estadual Maria Luiza de Andrade Roque, neste sábado (25/11) o evento Grajaú Contra o Racismo é aberto a toda a comunidade no Extremo Sul de São Paulo. Além de diversas oficinas, a ação promove um cortejo pelas ruas do bairro. A partir das 8h até as 13h, na rua Marcelino Oliveira Junior, 117, no Jardim Eliana.

Com objetivo de conscientizar a população a respeito da luta contra o racismo, o Grajaú Contra o Racismo é promovido pela escola com colaboração de coletivos locais, como Espaço Cultural Cazuá, Grupo Identidade Oculta, Grupo de Capoeira Semente do Jogo Angola e Associação Cultural Cafundós.

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Espetáculo Kalunga Grande foi uma das atividades da programação (foto: André Bueno)

FLINO

Neste fim de semana, também acontecem os últimos dias da 4ª Festa Literária Noroeste (FLINO). O evento, que começou no último dia 20 de novembro, homenageia pessoas LGBTQIAPN+ e reflete sobre os principais desafios desses grupos nos territórios periféricos. Todas as atividades são abertas e gratuitas a todos os públicos e faixas etárias.

Promovido por coletivos e bibliotecas da região Noroeste da cidade de São Paulo, neste ano a FLINO tem como tema “Corpografias”, com mais de 20 atrações.

Nesta sexta-feira (24/11), a partir das 19h, a Comunidade Cultural Quilombaque recebe o Cine Sapatão. Em seguida, às 20h, acontece o Sarau d’Quilo. E às 21h acontece a Batalha da Encruzilhada, uma batalha de rimas formada majoritariamente por pessoas LGBTQIAPN+ da região noroeste de SP. O espaço fica na Travessa Cambaratiba, 5, em Perus.

No sábado (25/11), a programação fica por conta do Espaço Cultural Morro Doce, que fica na rua dos Vitoriosos, 63. A partir das 15h, o espaço terá brincadeiras criativas e contações de histórias para crianças. Em seguida, acontece roda de conversa sobre mercado de trabalho para pessoas LGBTQIAP+. Às 20h, é a vez do Sarau da Brasa e, às 21h, com lançamento do livro “Histórias que nenhuma mulher deveria saber contar”, de Ana Paula de Oyá e apresentação de “Uma Luiza”.

No último dia da FLINO, domingo (26/11), diversas atividades voltam à Comunidade Cultural Quilombaque, em Perus. Uma delas é a Feira de Livros, com diversas pessoas expositoras, e também feira de artesanato, flash tattoo e expositores de vestuário. A DJ Evelyn Cristina agita o dia, das 14h às 19h. Haverá brincadeiras e contação de histórias ao longo de todo o dia para as crianças. E várias performances e apresentações musicais e de dança, com Mari Moura, Toquinha, Luna STS e encerramento com show de Ayo Tupinambá (foto em destaque nesta matéria).

Heróis Urbanos

Ainda neste último fim de semana de novembro, o premiado coletivo Die Hard Crew (formada por artista de Suzano, Mogi das Cruzes, Guarulhos e Itaim Paulista) realiza a temporada de estreia do espetáculo de dança “Die Hard Heroes (Heróis Urbanos)” em CEUs da cidade de São Paulo. A última apresentação acontece nesta sexta-feira (24/11), às 15h30, no CEU Barro Branco, que fica na rua Salvador Vigano, 100 (zona Leste).

Unindo a cultura Hip Hop com a cultura Geek, “Die Hard Heroes (Heróis Urbanos)” é um espetáculo de dança cosplay que promove uma divertida interação entre público e bailarinos, que se apresentam caracterizados como grandes super heróis das histórias em quadrinhos.

Festival Museu das Favelas

O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, celebra 1 ano de criação com um festival que acontece neste domingo (26/11). E, para isso, abre as portas para homenagear os 50 anos do Hip Hop. O museu fica na rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, no Centro.

O evento começa, às 10h, com uma ação Live Paint no jardim, valorizando a atuação feminina na arte urbana, na cultura local e no próprio Hip Hop. Conta com a participação das grafiteiras Patrícia Rizka, Amanda Pankill e Dina Inuma, que fazem parte da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.

Na sequência, às 11h, acontece a batalha de b-boys e b-girls, uma competição de breaking (dança) na categoria 1×1, com a participação dos DJs Ninja, Zulu e Rock Master, o DJ e MC Rooneyoyo e o coletivo Psycho Crew – Street Warriors. A premiação ocorre na categoria 1×1 e os participantes serão julgados por aclamação do público a partir de critérios como originalidade, dificuldade e musicalidade.

Às 14h, entra em cena o Slam, uma competição de poesias faladas. Nessa competição, participantes terão três minutos para apresentar suas poesias, sem utilização de objetos cênicos e acompanhamento musical. O júri será escolhido dentre o público, que decidirá os ganhadores da premiação. A apresentação fica por conta de Lika Rosa e Charles, o Matemático.

Encerrando o dia, às 16h30, o DMC Brasil vai mandar um som para celebrar a cultura de DJ, festas, bailes e discos de vinil, apresentando performances das habilidades de manipulação dos discos, sejam vinis ou digitais, apresentando as novas tendências e valorizando o início das mixagens.

Durante o dia, haverá a tradicional feira com produtos, comidas e bebidas vendidos por empreendimentos periféricos vinculados ao Museu.

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