De Bia Ferreira a DJ Cia: 13 lançamentos musicais recentes pra atualizar a sua playlist

De Bia Ferreira a DJ Cia: 13 lançamentos musicais recentes pra atualizar a sua playlist

Do rap paulista ao pagode baiano, do reggae ao funk consciente, reunimos obras de artistas de periferias de diversas partes do País para você refletir, curtir e relaxar. Sextou!

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“Dois Dedim”, de Bia Ferreira

Trazendo um spoiler do que virá no seu novo álbum “Faminta”, a cantora e compositora anuncia uma nova fase artística com este single. A faixa, que propõe o diálogo como primeira premissa para resolução dos problemas, chega embalada por arranjos percussivos trazendo uma atmosfera solar à canção em que Bia Ferreira se abre para cantar sobre o amor e afeto entre corpos femininos pretos. A música chega acompanhada de um videoclipe:

 

“Solidão”, de DJ Cia

O premiado produtor musical do grupo RZO celebrou seus 49 anos de idade com o lançamento de um single, que tem a participação de Samp (GR6) e de Kadu (Nova Era), que mistura trap e funk. Ouça abaixo:

 

“Melancolic”, de Gabriellê

Em mais uma sequência de lançamentos que precedem seu álbum de debut, a cantora e compositora mescla rap e música preta brasileira em uma faixa que traz à tona temáticas como insônias e crises de ansiedade. “Melancolic” dá pistas sobre o disco que Gabriellê deve apresentar, com músicas sobre a saúde mental, sobretudo de pessoas negras. Confira:

 

“Chorando Se Foi”, de Terra Preta

Consolidado no meio do R&B brasileiro, o artista do Grajaú (Extremo Sul de São Paulo) faz uma releitura da famosa lambada de Loalwa Braz Vieira, integrante do grupo Kaoma. A música abre caminhos para o novo projeto do cantor, intitulado RnDrill.

No clipe, Terra Preta representa esse começo sequestrando a si mesmo. “Ou seja, a destruição do meu ego é a destruição do meu velho eu, e assim prevalece um eu mais antigo ainda, muito mais sonhador e visceral”, diz. Confira:

 

“Molhada”, de Lua Novaes

Lançado no final de setembro no Rio Vermelho, em Salvador, o single de Lua Novaes questiona o que é um “sexo de qualidade”. No pagotrap, a artista questiona o “sexo medíocre e roteirizado” praticado por muitos homens e quebra o tabu por ser uma mulher que toca no assunto. A gravação tem participação de DAI e ÉoCROSSS. Assista o clipe abaixo:

 

“Pedra Fundamental”, de Mundhumano

Inspirada na expulsão de Adão e Eva do paraíso e na busca pelo amor, a banda baseada em Goiânia questiona dogmas, comportamentos e a inconstante luta entre o bem e o mal em uma perspectiva artística afrofuturística. O projeto antecipa o disco “Os Deuses que Dançam” e faz todo um recorrido entre diversas fases da história humana onde o embate moral é protagonista. Ouça:

 

“Miragem”, de Valéria Custódio

Em seu segundo álbum, que foi gravado antes, durante e após a pandemia, a cangtora reflete sobre as velhas e insustentáveis formas do viver. O afeto vem como redentor de uma sociedade caquética e Valéria é uma aliada dessa revolução. Ao todo o repertório é composto por 10 faixas, todas compostas pela artista – exceto “Faxina”, assinada por seu parceiro Kau Caldas. Ouça:

Coletânea “Raizama”

Criado por Alexandre Carlo (Natiruts) e Rafael Paz (Unidade 76), o projeto o intuito de juntar vozes do reggae brasileiro numa coletânea de identidade plural. O volume 1, que já está disponível nas plataformas digitais, conta com as participações de Denise D’Paula, Vell Rangel, Dawtas of Aya e Ras Kadhu. Dentre os meses de outubro e novembro, serão divulgados os 2outros volumes que compõem a coletânea. Ouça abaixo:

“Soft Cxnt”, de Bruxa Cósmica

Escola de samba, morro e baile de dança se encontram no novo trabalho da cantora, performer e dançarina que transita entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. Inspirada pela rítmica e métrica do funk carioca e do trap, reunidos com o Vogue Beat, “Soft Cxnt” faz referência ao termo utilizado para categorizar um sentimento da Cultura Ballroom. A sigla CXNT significa C de carisma, X para uniquicidade/seu elemento x, N para nerves, ou audácia/ousadia, e T para talento ou trabalho. Veja o clipe:

 

“A.R.T.E”, de Dö Mc e Skeeter

O álbum A.R.T.E – Ato Revolucionário de Transgressão Educacional marca a estreia da dupla de hip hop. A obra foi composta durante os 2 últimos anos, deixando ver os efeitos do isolamento social devido à pandemia e do abrandamento progressivo das medidas restritivas. Os temas como arte e educação transitaram (e têm transitado) durante esse tempo com alta repercussão entre os discursos políticos e domésticos. O álbum reflete e aponta para o poder verdadeiramente revolucionário de ambos em conjunto. Confira:

 

“A Carne”, de Huzz

Acumulando mais de 20 milhões de streams no Spotify, o rapper narra vivências e lutas travadas entre Cidade Tiradentes, onde nasceu, e Itaquera, onde foi criado na zona Leste de São Paulo. Em “A Carne”, Huzz fala sobre suas angústias perante a violência do Estado – representado no clipe pela polícia militar – contra a população preta,  mas também sobre o que gosta e lhe dá prazer: motos e cordões de ouro. Veja:

 

“Criador”, de Matheus Perverso

Com apenas 19 anos, Matheus Perverso já tem muita história para contar e música boa para cantar. Cria de Santo Amaro, bairro localizado na região central do Recife, o jovem artista lançou um funk consciente motivacional inspirado nos vídeos do influenciador Luva de Pedreiro. Veja:

 

“In- Fluência”, de Mano Rick

Gestado ao longo dos últimos meses,o novo álbum do artista da periferia de Pelotas (RS) traz 7 faixas inéditas, além de “Alento”, com participação da cantora Leh Moraes.Versando entre as temáticas dos relacionamentos, do amor, da esperança e resiliência para seguir em frente na busca dos objetivos, In-Fluência apresenta musicalidade diferenciada no rap de Mano Rick, com rimas e batidas tradicionais do gênero se misturando aos instrumentos tocados pelos músicos convidados e às múltiplas vozes dos intérpretes nas participações. Confira:

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