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Tempo de leitura: 3 minutos

Por Leandro Fonseca, do Núcleo de Educomunicação Comunitária do Centro Cultural da Juventude (CCJ)

Foto: Rogério Fonseca

A rapper Karol Conka se apresentou no dia 12 de agosto no CCJ, em comemoração ao Dia Internacional da Juventude. A equipe do NEC – Núcleo de Educomunicação Comunitária entrevistou a artista e conversou sobre a atuação dos jovens na política, o conteúdo da televisão brasileira, a presença das mulheres no rap, machismo e muito mais.

Karol disse que os projetos culturais e sociais são muito importantes na vida dos jovens. “Muda muita coisa, por exemplo, o caminho que esse jovem pode seguir. Principalmente os jovens da periferia”, afirma.

O tema das cotas raciais também foi abordado na entrevista. Nela, a rapper afirma ser a favor dessa política pública.

“O que me deixa mais triste no Brasil é o povo achar que o negro é dramático. Essas pessoas não têm noção do que é o preconceito, elas não têm noção do que é ter o pai preso por engano, só porque é preto e tem uma cicatriz na cara”, conta.Conka também afirma que o rap salvou a sua vida. “Realmente o rap salvou minha vida, porque se não fosse ele eu estaria mergulhada numa baita de uma depressão, como eu já estive, porque eu não estava fazendo aquilo que eu queria”.

A rapper disse que foi uma alegria e satisfação ter se apresentado no CCJ. “Muita gente daqui não tem oportunidade de ir num pub, numa balada. Aqui é como se eu estivesse na minha quebrada também”, diz.

Nascida em Curitiba em 1987, a cantora e compositora lançou em 2013 o seu primeiro álbum, “Batuk Freak”. Nesse mesmo ano ganhou o Prêmio Multishow na categoria “Revelação”. Também foi indicada na categoria “Aposta” no VMB 2011.

Clique aqui e confira o vídeo na íntegra.

 

NEC

A partir de uma série de atividades, o CCJ está desenvolvendo, junto a jovens de 14 a 29 anos, moradores da região da Zona Norte, o NEC – Núcleo de Educomunicação Comunitária.

O projeto se iniciou em outubro de 2013. O grupo participará de oficinas formativas com a ONG Viração Educomunicação e também integrará processos de cobertura colaborativa tanto de atividades no CCJ, quanto de assuntos que envolvam a comunidade dos jovens participantes.

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