Mostra de Teatro ocupa ruas e espaços culturais de Heliópolis com espetáculos e rodas de conversa

Mostra de Teatro ocupa ruas e espaços culturais de Heliópolis com espetáculos e rodas de conversa

Programação gratuita segue até domingo (6/11) com transporte gratuito a partir do metrô Sacomã. Veja destaques!

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Com sessões gratuitas, a quarta edição da Mostra de Teatro de Heliópolis acontece até domingo (6/2) com espetáculos infantis, circenses, de bonecos e outras atividades totalmente gratuitas. O evento é realizado pela Companhia de Teatro de Heliópolis, que há 16 anos reúne jovens artistas do território.

A Mostra está acontecendo no CEU de Heliópolis, na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho (no Ipiranga) e nas ruas de Heliópolis, com transporte gratuito ao público até os diferentes locais das apresentações a partir da estação Sacomã do Metrô.  É necessário somente reservar antecipadamente os ingressos pelo site oficial da Mostra http://ciadeteatroheliopolis.com/mostra2022 e colar no dia e horário do espetáculo escolhido.

“O teatro que optamos fazer está em sintonia com nossas vidas, em profunda conexão com elas”, afirma Miguel, diretor da companhia desde seu surgimento nos anos 2000.

Com artistas e grupos atuantes nos territórios e periferias do estado de São Paulo, o evento apresenta uma programação para todes. Confira os destaques!

Terça (1/11)

17h – “Podia Ser Pior”, com Terrô e Disgraça – na rua Babalu

O espetáculo provoca a plateia por meio da arte circense, trazendo questões sobre aquilo que consumimos como arte e como nos relacionamos com os trabalhares artísticos. A dupla Terrô e Disgraça – Matheus Barreto e Jhuann Scharrye, respectivamente – apresenta o que eles diz ser apenas um pedaço do seu espetáculo, mas que acaba sendo um grande show para toda a família, recheado com malabares, músicas e acrobacias que, contudo, poderia ser pior.

Quarta (2/11)

15h – “Trilogia Circo”, com Ciclistas Bonequeiros – na rua Framboesa

Três bicicletas personalizadas com mini teatros lambe-lambe formam o cenário da Trilogia Circo. Cada história apresenta ao expectador um pouco do universo circense. “O camarim do palhaço”, “O circo de pulgas” e “Quando o circo chega na cidade” são mini teatros fazendo a mesma função do circo, instaurando-se no espaço e realizando uma ação artística cheia de vida

17h – “A Luta”, com Cia. Madeirite Rosa – na travessa da Rua Merici

Em um ringue de boxe enfrentam-se duas oponentes: a influente Sra. S.A. e a faxineira do ringue, Maria. A mediação do embate é realizada pela Narradora e por Dra. Norma, a árbitra. Entre músicas, narrativas e palhaçaria, Maria cria estratégias para garantir sua sobrevivência e vê o ringue transformar-se em diferentes espaços do cotidiano e da imaginação.

Quinta (3/11)

17h – “O Macaco e a Lua”, com Cia Pé no Asfalto – na rua Babalu

Dois palhaços pescadores se perdem em alto mar. Em busca de comida, eles acabam pescando um livro de contos africanos, iniciando uma travessia imaginária até a África. Por meio da leitura da lenda africana O Macaco e a Lua, eles embarcam em uma grande aventura onde descobrem a origem do tambor e suas raízes de matrizes africanas.

Sexta (4/11)

15h – “Circo Curtição”, com Palhaça Curtiça – a rua dos Artistas

A Palhaça Curtiça recebe o público em seu pequeno Circo Curtição, a herança que ficou de sua avó. Cheia de dúvidas, mas muito determinada, Curtiça encontra inspiração nas lembranças do circo na época da sua avó para dar continuidade ao seu legado. Em meio a muitas trapalhadas, ela consegue apresentar paródias dos números clássicos de circo com mágica, música, ilusionismo, dança e improviso com o público.

17h – “Kuami, Caminhos Para Identidade”, com Núcleo Abre Caminhos – na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, que fica na rua Silva Bueno 1533 – Ipiranga

Em uma jornada musical, através do samba, o elefante mirim africano Kuami e sua amiga Janaina, uma sereiazinha aventureira do reino das águas, viajam juntos pela floresta amazônica à procura da mãe de Kuami, sequestrada por traficantes de animais. O samba é fio condutor da narrativa entre as duas crianças, que buscam encontrar suas raízes a partir desse ritmo ancestral. Após o espetáculo, acontece uma roda de conversa. A foto abaixo traz o registro de uma cena da peça:

Sábado (5/11)

11h – “A Louca das Frutas”, com Painé Santamaria – na rua Framboesa

Chiquita é uma feirante que adora um público para fazer suas peripécias enquanto vende a sua fruta. Desbordada, engraçada, sincera e muito emocional, Chiquita conduz o espectador a uma viagem na qual ela conta de onde vem e se pergunta aonde vai, convidando ao público a descobrir, junto com ela, uma nova etapa na sua vida de feirante de frutas. A Louca das Frutas tem criação, concepção e interpretação de Painé Santamaria e direção de Leticia Vetrano.

20h – “Ensaio Para Dois Perdidos”, com Éssa Compania de Teatro – na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, que fica na rua Silva Bueno 1533 – Ipiranga

Uma “partida de futebol” de 90 min, com direito a intervalo, prorrogação de 15 minutos e “gol de ouro”. Está nas mãos, ou melhor, nos pés descalços desses atores jogadores, a missão de gerar no público o desconforto necessário para decidir qual corpo vai morrer ali, como pede o texto original Dois Perdidos Numa Noite Suja, de Plínio Marcos. Após o espetáculo, acontece uma roda de conversa. A foto abaixo traz o registro de uma cena da peça:

Domingo (6/11)

16h – “[An]Dança da Morte de Dumzé”, com Grupo Teatral ApanelA – na rua do Caju

Dumzé está morto. Seu corpo segue rumo ao enterro levado pela própria Morte e, finalmente, depois de muito lutar com a vida, vai descansar em paz. O espetáculo propõe um jogo cênico que envolve o público num cortejo fúnebre, acompanhando a relação entre essas duas figuras tão presentes na realidade popular.

19h – “Guerra”, com A Próxima Companhia – na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, que fica na rua Silva Bueno 1533 – Ipiranga

A Próxima Companhia traz à cena a cidade em disputa. Os conflitos de sete territórios percorridos pelo coletivo no centro de São Paulo se friccionam com a tragédia Sete Contra Tebas, de Ésquilo, em uma tradução contemporânea. Guerra reúne os fragmentos, os escombros, os espólios dos embates e, principalmente, as pessoas que formam e são desta cidade. A foto em destaque na  publicação traz um registro da peça.

 

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