Meu endereço é a luta: Direito à moradia exige mobilização das periferias ao centro, apontam militantes

Meu endereço é a luta: Direito à moradia exige mobilização das periferias ao centro, apontam militantes

Confira o minidocumentário produzido pela Periferia em Movimento em parceria com o Laboratório de Justiça Territorial (LabJuta) da UFABC e diversos movimentos e organizações sociais 

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Mais de 70 famílias que vivem no Morro do Ketchup, em Parelheiros (Extremo Sul de São Paulo), estão ameaçadas de despejo desde fevereiro de 2023. Apesar de muitas pessoas alimentarem a esperança de que “nada vai acontecer” com elas, a notificação acendeu o alerta para Tiago Salvador, 34 anos, salgadeiro e líder comunitário na comunidade.

O histórico mostra que o receio é justificado, em especial em áreas de preservação ambiental, como é o caso desse loteamento irregular. A própria União dos Movimentos de Moradia (UMM) estima que mais de 10 mil famílias correm risco de despejo na zona Sul paulistana.

A única saída é a luta coletiva, feita pelas comunidades e movimentos a partir dos territórios até o centro da cidade, onde o poder está instituído.

“O que existe para nós, pobres, é a união e a luta”, reforça Felícia Mendes, líder comunitária na Chácara do Conde, distrito do Grajaú (também no Extremo Sul). O bairro foi construído a partir da mobilização popular, com direito a ocupações e manifestações desde o início dos anos 1990. Mas ainda falta muito para o direito de fato se concretizar, como nos conta Felícia.

A luta não acabou.

Produção

Equipe PEM: Thiago Borges (roteiro e reportagem), Vitori Jumapili (captação, edição de imagens e finalização), Pedro Salvador (captação de imagens e coordenação audiovisual), Paulo Cruz (edição de áudio e trilha sonora) e Rafael Cristiano (identidade visual). Equipe LabJuta: Talita Anzei Gonsales e Francisco Comaru (revisão de roteiro).

Produzido pela Periferia em Movimento em parceria com o Laboratório de Justiça Territorial (Labjuta), no âmbito do projeto Territórios Populares e Insurgentes da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do ABC (UFABC), o minidocumentário contou com apoio do 3º Encontro de Favelas e Ocupações da Zona Sul, organizado por: Escola da Defensoria Pública do Estado – EDEPE, Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – FASE, Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE, Taubman College, Universidade de Michigan, União dos Movimentos de Moradia de São Paulo, Cedeca Interlagos, Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, Defensoria Pública, CMP – Central de Movimentos Populares e Peabiru Trabalhos Comunitários e Ambientais.

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