Com 767 blocos oficialmente cadastrados pela Prefeitura paulistana, o Carnaval de Rua de São Paulo deve registrar 860 desfiles em 2025. Em 2023, foram 475 blocos inscritos e, em 2024, foram 579.
A festa popular começa já neste sábado (22/2) e segue oficialmente até o dia 9 de março. Mais de 15 milhões de pessoas devem participar da festa no feriadão e nos finais de semana pré e pós-folia, em todas as subprefeituras da cidade e com acesso gratuito.
Apesar disso, blocos reclamam da falta de recursos e cobram distribuição de água gratuitamente durante os desfiles. A Prefeitura de São Paulo lançou um edital de Fomento a Blocos no valor de R$ 2,5 milhões para beneficiar 100 grupos.
Da ponte pra cá
Muitos grupos periféricos também se organizam e fortalecem a manifestação cultural na quebrada. Do lado de cá da ponte, entre os já tradicionais, estão o Itaquerendo Folia, que sai neste sábado na zona Leste; e a Galera da Rampa estreia domingo (23/2), no Capão Redondo.
No sábado de Carnaval (1/3), o Bloco do Beco arrasta multidões no Jardim Ibirapuera (zona Sul), enquanto o Urubó estreia na Freguesia do Ó.
Já no domingo de folia (2/3), os destaques ficam por conta do Bloco do Hercu, no Jardim Herculano (zona Sul), e do Diversidade Unida e Perus Folia (zona Noroeste).
Na segunda-feira (3/3), é dia dos blocos afro É Di Santo, no Piraporinha (zona Sul); e Filhas da Mãe África, em São Miguel Paulista (zona Leste).
E na terça de Carnaval (4/3), tem Império do Morro, no Jardim Monte Azul (zona Sul), e o Afoxé Babalotim, no Jardim D’Abril (zona Leste).
A partir da lista de blocos cadastrados na Prefeitura paulistana, a Periferia em Movimento selecionou 114 blocos de diferentes vertentes e para diversos públicos – do infantil à terceira idade, de temática LGBTQIA+ a projetos sociais, de blocos afro ao reggae – que saem todos os dias de festa nas quebradas da capital paulista.