Fotos: Pedro Ariel Salvador / Vitori Jumapili
O que é notícia hoje, no mundo? E na sua quebrada? Quais critérios determinam o que é notícia e não é?
A partir de perguntas como essas, há 13 anos a Periferia em Movimento tem utilizado as práticas jornalísticas podem ser ferramentas para identificar demandas e potencialidades de territórios periféricos. E essas reflexões também reverberam no próprio fazer jornalístico. Essas vivências estão relatadas em “Repórter da Quebrada: Experimentações marginais das práticas jornalísticas”.
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O livro da produtora de jornalismo de quebrada apresenta como a metodologia de educação midiática desenvolvida ao longo dos últimos 13 anos se materializa nos territórios periféricos e favelados e na sociedade como um todo por meio dos conteúdos jornalísticos produzidos e na ação de fontes consultadas, de pessoas e de iniciativas parceiras.
Voltado a educadoras, educadores e educadorus formais e não formais e que podem multiplicar essas práticas, nos três primeiros capítulos o livro traz depoimentos de 17 pessoas sobre observação apreciativa dos territórios, articulação para representatividade real nas narrativas e a incidência no campo da comunicação. E no quarto e último capítulo, há um guia prático de oficina para experimentar a metodologia.
O livro foi lançado no dia 27 de setembro de 2022, no Espaço Cultural Cazuá, localizado no Grajaú (Extremo Sul de São Paulo). Produzido com apoio do Programa de Fomento à Cultura da Periferia de São Paulo, o livro tem distribuição gratuita dos exemplares físicos.
“Contamos com a presença de parcerias de longa data da Periferia em Movimento, muitas delas pessoas que não víamos desde o início da pandemia, além de participantes que não conhecíamos, mas que já acompanhavam nosso trabalho”, afirma Thiago Borges, gestor de conteúdos da organização.
“Mesmo com a chuva incessante, houve quem atravessasse a cidade para participar deste lançamento, que de forma simbólica aconteceu num espaço de cultura negra e periférica, uma casa, na garagem e com as portas abertas para a rua. E o próprio evento ocorreu de forma circular, como um espaço de troca, sem um monopólio da fala. Foi a metodologia aplicada na prática. Pra gente, que tá nesse corre há 13 anos, foi muito importante e emocionante”, completa.
Confira abaixo algumas fotos do lançamento:
Redação PEM, Pedro Salvador, Vitori Jumapili, Thiago Borges