Fino Du Rap e Tati Botelho: rappers forjados na poesia

Figuras fáceis nos saraus da Cooperifa, os integrantes da nova safra do rap nacional são influenciados por escritores e poetas periféricos.

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Da nova safra de rappers que têm aparecido, há três anos Tati Botelho, 23, colocou nas ruas umas ideias que já carregava há algum tempo. E foi no sarau da Cooperifa que ela fez as conexões necessárias para isso.

“Minha escrita evoluiu e foi ganhando vida”, diz Tati, que se apresentou na 6ª Mostra Cultural da Cooperifa, encerrada no último domingo (27/10).

Uma dessas conexões essenciais aconteceu com Fino du Rap, outro rapper que se apresentou no mesmo dia de Tati e que é figura fácil nos encontros de poesia realizados todas as quartas no Bar do Zé Batidão, Chácara Santana.

Com mais tempo de estrada – 15 anos de carreira –, Fino frequenta a Cooperifa desde 2009. Antes disso, ele fez três trabalhos: Mochila da Rima (2002), Som do Fino (2005) e Quarto Mundo (2009).

Assim como Tati, a poesia influenciou suas letras – o que pode ser percebido em seu novo lançamento, #IntaumFião, o primeiro em quatro anos, que pode ser comprado fisicamente ou baixado pela internet aqui. 

“O trabalho que acabei de lançar tem muitas citações do Sergio Vaz [fundador do movimento] e de coisas qu escuto nos saraus. A gente ouve muitos poetas bons”, ressalta Fino.

 

CONFIRA FOTOS DA MOSTRA CULTURAL DA COOPERIFA

Créditos das fotos: Aline Rodrigues, Joseh Silva, Paula Lopes Menezes, Thais Abade e Thiago Borges

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