Tekoa Kalipety, no Extremo Sul de SP, retoma modo de vida guarani mbya para “viver com o suficiente”

Tekoa Kalipety, no Extremo Sul de SP, retoma modo de vida guarani mbya para “viver com o suficiente”

Manutenção e atualização de saberes ancestrais são retratados no documentário “Kalipety: Território seguro, alimento e vida”, da Periferia em Movimento. Assista!

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Roteiro e revisão: Thiago Borges. Câmeras: Pedro Salvador e Vitori Jumapili. Captação e edição de áudio: Paulo Cruz. Trilha sonora: Coral Guarani Tekoa Kalipety e Paulo Cruz. Montagem e edição: Pedro Salvador

O modo de vida guarani mbya se opõe à lógica colonial, extrativista, cumulativa e insustentável vigente na sociedade capitalista brasileira. E nas bordas da cidade, nas terras indígenas do Jaraguá (Zona Noroeste) e Tenondé Porã (Extremo Sul), indígenas resistem para preservar um território que é milenar.

Em 2016, com a portaria declaratória do governo federal que reconheceu a TI Tenondé Porã, os guarani mbya se dispersaram por uma área de 16 mil hectares. Se antes eram apenas duas, hoje são 14 aldeias.

Antes disso, a retomada já estava em curso. Em 2013, a Tekoa Kalipety foi erguida nesse processo. Atualmente, a comunidade abriga 24 famílias e é referência no  cultivo ancestral de alimentos sagrados da cultura guarani mbya. Hoje, são diversos tipos de jety (batata doce) e milho, além da erva-mate, mandioca, frutas cítricas entre outras.

Os alimentos, as práticas culturais com artesanato ou na Casa de Reza, as trocas realizadas com outras etnias e juruás (não-indígenas) são a colheita de uma luta política coletiva e horizontal que assegura o direito originário à terra, garante rios limpos e a Mata Atlântica em pé – e indicam o suficiente para viver na maior metrópole do Hemisfério Sul.

O documentário foi produzido pela Periferia em Movimento para a exposição “Intersecções: Negros (as), indígenas e periféricos (as) na Cidade de São Paulo”, realizada pelo Museu da Cidade desde 2023.

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Roteiro e revisão: Thiago Borges. Câmeras: Pedro Salvador e Vitori Jumapili. Captação e edição de áudio: Paulo Cruz. Trilha sonora: Coral Guarani Tekoa Kalipety e Paulo Cruz. Montagem e edição: Pedro Salvador

O modo de vida guarani mbya se opõe à lógica colonial, extrativista, cumulativa e insustentável vigente na sociedade capitalista brasileira. E nas bordas da cidade, nas terras indígenas do Jaraguá (Zona Noroeste) e Tenondé Porã (Extremo Sul), indígenas resistem para preservar um território que é milenar.

Em 2016, com a portaria declaratória do governo federal que reconheceu a TI Tenondé Porã, os guarani mbya se dispersaram por uma área de 16 mil hectares. Se antes eram apenas duas, hoje são 14 aldeias.

Antes disso, a retomada já estava em curso. Em 2013, a Tekoa Kalipety foi erguida nesse processo. Atualmente, a comunidade abriga 24 famílias e é referência no  cultivo ancestral de alimentos sagrados da cultura guarani mbya. Hoje, são diversos tipos de jety (batata doce) e milho, além da erva-mate, mandioca, frutas cítricas entre outras.

Os alimentos, as práticas culturais com artesanato ou na Casa de Reza, as trocas realizadas com outras etnias e juruás (não-indígenas) são a colheita de uma luta política coletiva e horizontal que assegura o direito originário à terra, garante rios limpos e a Mata Atlântica em pé – e indicam o suficiente para viver na maior metrópole do Hemisfério Sul.

O documentário foi produzido pela Periferia em Movimento para a exposição “Intersecções: Negros (as), indígenas e periféricos (as) na Cidade de São Paulo”, realizada pelo Museu da Cidade desde 2023.

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