Coronavírus: Não é possível dar conta de tudo (e tá tudo bem)

Coronavírus: Não é possível dar conta de tudo (e tá tudo bem)

O papo, hoje, é com quem tá na militância

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Tempo de leitura: 3 minutos

Reportagem por Aline Rodrigues. Edição de texto por Thiago Borges. Edição de vídeo por Pedro Ariel Salvador

Quem cuida de você enquanto você corre pra diminuir os efeitos da pandemia de coronavírus?

Das denúncias sobre a falta de equipamentos para profissionais da saúde à arrecadação de alimentos e materiais de higiene para famílias em situação de maior vulnerabilidade, a pandemia acelerou ainda mais quem já tava nos corres da militância nas periferias.

Entre uma ação e outra, rola desmentir notícias falsas no grupo da família e ensinar a fazer máscara caseira em vídeo de whatsapp. No meio de tudo isso, ainda bate aquela dúvida sobre como pagar as contas do mês sem se infectar com coronavírus.

A realidade é que, para quem integra movimentos, coletivos e organizações sociais que estão na frente de luta pela garantia de direitos, a covid-19 potencializou um cenário de violações que é necessário enfrentar – especialmente, quando os próprios governantes jogam a favor do vírus e contra a população.

Por isso, o vídeo de hoje é para quem está na linha de frente nas quebradas. E a para isso, a Periferia em Movimento ouve a psicóloga Ester Maria Horta.

Ester é especialista em Neuropsicologia pela Universidade de São Paulo (USP), membro da rede “Aliança pró saúde da população negra” e do coletivo “Movimento AfroVegano”. Ela atua na área de neuropsicologia infantil, psicologia social e ativista nas questões de gênero, raça e classe.

Você pode mandar suas dúvidas sobre saúde mental para ela via whatsapp (11) 957816636 ou acessando http://wa.me/5511957816636. As questões podem virar pauta dos próximos vídeos.

Esse conteúdo faz parte da #SalveCriadores, uma iniciativa que a partir do apoio a coletivos e criadores de conteúdo das periferias de São Paulo vai trazer reflexões e dados sobre a crise da COVID-19 e seus reflexos nas populações negras e periféricas. O projeto, desenvolvido pela Purpose, busca reforçar o importante trabalho que vem sendo feito por criadores de conteúdo e trazer pontos de vista e perspectivas que ainda não foram levantados. Os coletivos que fazem parte dessa iniciativa são o Alma Preta, o Nós, Mulheres da Periferia, a Periferia em Movimento e a Rádio Cantareira. Os conteúdos serão publicados nos canais de cada coletivo e divulgados nas redes sociais do Cidade dos Sonhos.

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