ZAP, um campeonato onde a poesia é vencedora
Nesse slam de poesia criado em 2008 pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, quando se grita “1, 2, 3, ZAP!”, é hora de prestigiar os artistas-competidores.
Nesse slam de poesia criado em 2008 pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, quando se grita “1, 2, 3, ZAP!”, é hora de prestigiar os artistas-competidores.
Em toda cidade, 12 ônibus equipados com um acervo de 1.000 livros infanto-juvenis e adultos, além de jornais e revistas, percorrem os extremos paulistanos
Fragmentos, histórias e memórias. Histórias de Orfeu e Eurídice, de Elisabete e Amarildo. Memórias deslocadas do tempo que se tornam histórias anônimas. Obra de arte, denúncia, tentativa que poderia se dizer estéril, não fosse a resistência, não fosse a expressão da inconformidade. Tudo isso na peça que abriu o Encontro Estéticas das Periferias de 2013.
Um é autor de “Capão Pecado”, clássico da literatura periférica. O outro é conhecido pelas reportagens publicadas em formato de quadrinhos. Juntos, eles criaram “Desterro”, que traça a dura vida nas quebradas paulistanas em história em quadrinhos. Para falar sobre essa experiência,
68% são fabricadas pela Taurus ou Rossi, 69% são de calibre permitido e 40% têm numeração intacta – o que possibilitaria rastrear os canais de desvio de armas
Pobre, jovem e negro: esse é o perfil comum das vítimas de homicídio no Brasil. De 2002 a 2010, foram 418.414 vítimas de violência letal – 65,1% negras.
O terreno escolhido para o aeroporto de jatos executivos fica em uma área de proteção aos mananciais importantíssima para o abastecimento de São Paulo
No último sábado (03 de agosto), os cerca de 4 mil moradores ficaram presos na Ilha do Bororé. O protesto foi motivado pela recente troca da balsa anterior por outra, menor e mais lenta.
Habitado por famílias que fogem dos aluguéis da região central, desde a semana passada o Grajaú vive pelo menos três novas ocupações – movimentos locais falam em sete
“A vida é sonho” foi representada pelo grupo recém-formado Cia Grupo Patépicus, no palco da 21ª Mostra de Teatro Monte Azul
Um poeta que declarava o amor pela cidade de São Paulo e criou um estilo próprio de cantar os causos de sua vida e sua relação com a terra da garoa.
Confira um resumo das peças “Vida e Sonho” e “A Confecção da Queda”
Mais de 53 mil pessoas são assassinadas por ano e as vítimas tornaram-se cada vez mais jovens – em sua maioria homens pardos, segundo o Ipea.
Cerca de 20 artistas incorporam o comportamento de diferentes animais na Oficina de Dramatização Corporal, durante a 21ª Mostra de Teatro Monte Azul.
O espetáculo “Virgens à Deriva” contou o desespero de três freiras católicas “virgens”, que ficaram à deriva no meio do oceano em cima de um bote salva vidas, após um naufrágio.
“Invasão das praças públicas por pessoas em situação de rua” e “aumento do consumo de entorpecentes” eram temas de encontro organizado pela subprefeitura Capela do Socorro.
Cerca de cem artistas, lideranças comunitárias, militantes de coletivos culturais e movimentos sociais das periferias de São Paulo se reuniram para discutir o atual cenário político do País
Com a tática rap+poesia, os Semblantes passaram a ser convidados por estudantes, professores ou diretores de outras escolas para realizar oficinas.
Crianças e jovens entre seis e 18 anos saíram pelo bairro para entrevistar moradores durante a oficina “Repórter da Quebrada”, realizada pelo Periferia em Movimento
Um relato sobre o histórico 13 de junho de 2013. “Três coisas ficaram claras para mim nesse protesto: a falência do Estado; a falência da grande mídia; e o poder popular”
Com bandas, grupos, artistas e coletivos de cultura do extremo Sul de São Paulo, o festival aconteceu com o objetivo de estimular uma cena cultural solidária.
Construída em 1925 para gerar energia, a represa Billings já não cumpre sua função principal. Mas ela continua presente na vida de 1 milhão de pessoas
“Terreiro Urbano”, um espetáculo contemporâneo inspirado em elementos tradicionais da cultura afrobrasileira e desenvolvido pelo Treme Terra
Com mais de 50 participantes com idade entre oito e 21 anos, o projeto Afrobase tem a proposta de perpetuar a cultura popular brasileira.
A repressão a movimentos das periferias não é de hoje. O hip hop passou por uma marginalização que o samba já sofreu e que agora atinge o funk.
“Grande parte dos artistas de hoje estão vindo da periferia, não só do hip hop mas de outros gêneros também”, diz Juca.
O secretário municipal de cultura de São Paulo, Juca Ferreira, assumiu compromissos em encontro com representantes do movimento
Uma escola sem muros em que os alunos decidem o que vão estudar, têm prefeito e vereadores, e resolvem problemas de outros alunos com os pais.
Idealizador do projeto Rap em Cartaz, Evandro Siol escolhe trechos de raps famosos e transforma em desenhos.
1DaSul, Deeanto, Chavo Callejero… Vamos falar de moda. Não de desfiles, de tendências nem coleções. Não é intenção e nem temos arcabouço pra isso.
“O espaço da e-music na periferia é relativo”, diz Isnik, que retrata o difícil cotidiano da quebrada suas músicas.
RISOS, MÁGOAS, UMA INFINIDADE DE SENTIMENTOS, SENSAÇÕES… UMA CACHOEIRA REFRESCANDO A MENTE. É isso que poetisa e jornalista Elizandra Souza, 29 anos, promete ao leitor que se debruçar sobre seu segundo livro, “Águas da Cabaça”, uma obra com poesias femininas, negras,
Fruto de um curso de fotografia ministrado pelo profissional Arnaldo Pappalardo, com o apoio da Fundação Stickel, a exposição “Um Olhar sobre a Brasilândia” traz uma reflexão sobre esse bairro da periferia da zona norte de São Paulo. As fotos foram tiradas por
Tem quem diga que o primeiro rap brasileiro foi “Deixa Isso Pra Lá”, gravado em 1964 por Jair Rodrigues. Mas o rap como fora concebido nos Estados Unidos chegou ao Brasil em meados dos anos 80, com um show dos americanos
Emicida, Criolo e outros nomes são uma ruptura com o rap antigo, imortalizado por ícones como os Racionais MCs?
Piadista e galanteador, o maior nome do rap nacional cumpria uma promessa feita nos bastidores a outros convidados do show de Terra Preta.
Zica, na quebrada, já deixou de ser sinônimo de azar. Pelo contrário. Zica é quem faz acontecer, é destemido, chama a atenção. E a palavra imperou no show!
“Hoje, o moleque dança frevo, com samba e tambores africanos – e isso é funk”, conta MC Raphael Calazans, que aponta que o funk é o meio de comunicação encontrado por esses jovens.
Nascido no Jabaquara e criado no Grajaú, bairros da zona Sul de São Paulo, ele quer surpreender um trabalho baseado no hip hop e R&B com influências de outros ritmos musicais.
Um dos saraus mais tradicionais da periferia, que ocorre há 10 anos, estava ameaçado. Na internet, pessoas se mobilizaram para salvar o Sarau do Binho – e conseguiram.