Autoestima é fruto do convívio familiar e de senso coletivo na periferia, diz psicóloga

Na terceira reportagem da série "Beleza pra que te quero?", falamos dos padrões de beleza - e como isso nos atravessa na quebrada

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Tempo de leitura: 2 minutos

Reportagem de Camila Lima. Edição de áudio: Paulo Cruz. Revisão de roteiro: Thiago Borges. Artes: Rafael Cristiano. Agradecimentos especiais: Carol Ferreira, Jackie Siqueira, Milena Nascimento, Neguinho de Favela e Sara Lidiane

Como se forma nossa autoestima, considerando o contexto da periferia? Conversamos sobre isso com Danielle Braga, de 32 anos, que é psicóloga, mãe, periférica e moradora de Itapecerica da Serra (SP). Ela explica que essa formação vem desde a infância, passa pela adolescência até a vida adulta – e é atravessada pelas condições da vida na quebrada, com violação de direitos e racismo, por exemplo.

Ela lembra que essa construção subjetiva é formada em um processo de “embranquecimento”. “Eu não consigo pensar que uma pessoa tem só depressão. Ela foi atravessada pela desigualdade, pelo racismo”, aponta.

Ouça na reportagem especial em áudio logo abaixo.

ERRAMOS: No áudio, Danielle é erroneamente apresentada como “Daniela”. Pelo erro, pedimos desculpas.

Esta é a terceira reportagem da série “Beleza pra que te quero?”, que aborda a construção da ideia de beleza e da autoestima entre pessoas das periferias de São Paulo. A série é produzida pela Periferia em Movimento no âmbito Repórter da Quebrada: uma morada jornalística de experimentações. O programa de residência em jornalismo de quebrada é realizado com apoio do Fomento à Cultura da Periferia da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

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