Com financiamento público, Luíze está prestes a conquistar a casa própria (que ainda não é a ideal)

Com financiamento público, Luíze está prestes a conquistar a casa própria (que ainda não é a ideal)

No segundo episódio da série especial, contamos a história da comunicadora que deixou a casa no Grajaú para pagar aluguel próximo do metrô - e aguarda a entrega do apartamento comprado na planta

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Orientação e revisão de roteiro: Thiago Borges. Captação de imagens e produção de vinheta: Pedro Ariel Salvador. Edição: Vitori Jumapili. Edição de áudio: Paulo Cruz. Design: Rafael Cristiano. Agradecimentos especiais a Diogo Guerreiro, Isadora Guerreira e Ricardo Negro

Luíze Tavares, de 25 anos, já passou por várias casas pela zona Sul de São Paulo. Nascida no Parque Santo Antônio, ela passou a infância no Grajaú, em uma habitação própria construída em um lote irregular – quando a família não tem a propriedade do terreno garantida por escritura pública.

Mas a vida adulta chegou, assim como os trabalhos e estudos, e ela sentiu a necessidade de morar em um lugar mais fácil para sair e chegar em casa. Por isso, há alguns anos, ela deixou a casa própria (porém, irregular) para viver com a mãe em um imóvel alugado no Parque Arariba, região do Campo Limpo, que fica mais próximo de uma estação de metrô e garantia economia de tempo para ambas.

O plano, no entanto, sempre foi deixar o aluguel. A relações públicas, que também é uma das criadoras do festival Perifacon, procurou apartamentos  para comprar na região até se deparar com um prédio em construção em Santo Amaro – um achado, segundo ela, porque fica ainda mais próximo da região central.

Luíze conseguiu financiar um apartamento pequeno, que ainda não considera o dos seus sonhos, pelo Casa Verde Amarela. O programa habitacional do governo de Bolsonaro substituiu o antigo Minha Casa Minha Vida, restringindo ainda mais o acesso ao crédito a famílias de baixa renda, mas é o que possibilitou à jovem conseguir o imóvel próprio.

Assista abaixo:

Este é o segundo episódio de Aonde mora o afeto?, série em 3 vídeorreportagens sobre formas de morar, a busca e o encontro de um lar, as relações que se constróem em torno disso e como situações externas podem determinar  permanência ou movimento.  A série é produzida pela Periferia em Movimento como parte do projeto Repórter da Quebrada – Uma morada jornalística de experimentações, programa de residência em jornalismo de quebrada realizado com apoio do Fomento à Cultura da Periferia da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo

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