Trabalhadores e trabalhadoras da cultura foram às ruas em 2016, mais do que nunca. E elevaram o fazer artístico como ato político à potência máxima, com a pressão do Movimento Cultural das Periferias e a histórica conquista da aprovação da Lei de Fomento às Periferias – um modelo inédito de política pública com repasse de recursos baseado no grau de vulnerabilidade da população em diferentes territórios.
O movimento segue firma na luta, enfrentando o andar de cima para defende demandas de quem está na articulado nas bases pelo direito à cultura – e muito mais, como podemos notar nas discussões levantadas pelos diferentes agentes culturais das quebradas. Na esfera estadual, trabalhadores e usuários das Fábricas de Cultura se uniram contra as medidas do ajuste fiscal que sucateia os equipamentos públicos.
Os agentes culturais ocuparam e pautaram todos os espaços, inclusive este aqui. Confira o que destacamos em 2016:
- Vereadores ignoram população, aumentam próprio salário e manifestantes ocupam Câmara
- Muito além da Virada: movimentos lutam por mais grana pra cultura nas quebradas
- Um ano de fortalecimento da consciência negra no Grajaú
- Dandaras e Zumbis do Grajaú: lutas históricas permanecem urgentes na quebrada
- Festival Pangeia: América do Sul se encontra no Grajaú
- Grajaú, território de artistas
- CAPS Grajaú: 26 anos de luta pelo direito à cultura
- Xemalami lança vaquinha on-line para bancar novo disco independente
- Vitória histórica: Haddad sanciona Lei de Fomento às Periferias
- Educadores das Fábricas de Cultura lançam moção de repúdio à Poiesis
- Ocupação, greve e repressão: as Fábricas de Cultura estão fervendo
- Grana congelada: artistas das quebradas aguardam liberação de R$ 25 milhões