Grajaú, território de artistas

Oficineiro: Thiago Borges | Produção e edição: João Pedro Matos, Keidson Oliveira, Laís Diogo, Letícia Silva, Levi Silva, Mariana Rosa, Matheus Oliveira e Paolo Sérgio Vieira.

O que é cultura pra você? E aqui no Grajaú, nessas margens à beira da represa Billings e que são habitadas por quase meio milhão de habitantes: quem tá movimentando a cena cultural?

Entre julho e setembro deste ano, os participantes da oficina de Multimídia no Centro Cultural Grajaú se debruçam sobre a produção cultural da região com objetivo de fortalecer a identidade local. Por isso, para ampliar o acesso à informação e consequentemente às manifestações artísticas, o grupo produziu um mapa virtual com mais de 40 espaços culturais da região. Navegue abaixo:

Esse mapa também serviu de base para a produção de um mapa-zine impresso, com destaque para alguns desses pontos culturais, uma linha do tempo do Grajaú, dados atuais e informações sobre alguns coletivos da região.

Clique nas imagens ao lado para ampliar ou aqui para acessar o arquivo do mapa-zine e baixar no seu aparelho.

E o grupo também visitou quatro desses espaços para conversar com artistas e seu público: Ateliê Da Margem, no Jardim Gaivotas; Girassol, na ZR; Centro de Arte e Promoção Social, no Parque Grajaú; e Ateliê Daki, no Jardim Reimberg.

O resultado disso é um vídeo com entrevistas e uma trilha sonora que destaca novos e velhos artistas que nasceram, se criaram ou já circularam por esses lados, como Marcio Ricardo, Carol Teixeira, Luiz Paulo Semblantes, Luana Bayô, Robsoul, MC Zigra, Aline Spaka, Zig do Xangri e o eterno Sabotage, ex-morador da favela Sucupira. Confira:

https://youtu.be/yTFgsj6QnZA

Sobre a oficina

A oficina de Multimídia foi mediada por um dos integrantes do Periferia em Movimento, Thiago Borges, e teve a participação de João Pedro Matos, Keidson Oliveira, Laís Diogo, Letícia Silva, Levi Silva, Mariana Rosa, Matheus Oliveira, Paolo Sérgio Vieira.

Após remontar a história da região e mapear locais, espaços, linguagens, artistas e coletivos que atuam no território, o grupo ouviu da população algo que já era esperado: muita gente não se identifica com o lugar onde mora, muito menos sabe das atividades culturais que ocorrem na região.

Abaixo, algumas fotos dessas vivências:

Redação PEM