Em 2015, mobilidade foi um grande foco das lutas nas periferias. Após a vitória contra a tarifa obtida em 2013, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) aumentaram o preço de ônibus, trens e metrô de R$ 3 para R$ 3,50 logo na primeira semana de 2015.
Os atos pelo Passe Livre no centro foram fortemente reprimidos pela PM e invisibilizados pela grande mídia, enquanto as obras do metrô continuam devagar quase parando e ciclofaixas ganham o centro da cidade.
Agora, no início de 2016, novamente Haddad e Alckmin estão de mãos dadas para aumentar novamente as passagens – dessa vez, para R$ 3,80. O primeiro ato contra a alta das tarifas ocorre no dia 08 de janeiro (sexta), às 17h, em frente ao Theatro Municipal. Mais informações aqui.
Enquanto isso, moradores de bairros isolados do Extremo Sul cansados de andar até três horas para chegar a um ponto de ônibus criaram a própria linha de transporte e sem tarifa para provar que o trajeto é possível, só falta a Prefeitura querer. Relembre o que falamos sobre isso em 2015:
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Redação PEM
1 Comentário
Não fosse o Metrô e a CPTM seria ainda mais difícil para o pessoal da periferia ir e vir do trabalho, da faculdade, etc. Cabe lembrar que para o Metrô e CPTM funcionar, precisa de energia elétrica, que o Governo Dilma triplicou o valor da tarifa. Como manter as passagens no mesmo preço?