Segundo o dicionário Michaelis alguns dos significados de mobilidade são “a possibilidade de se mover” e “facilidade em se movimentar”.
Mais que um verbete, mobilidade é um direito. A Política Nacional da Mobilidade Urbana (PNMU) define como princípio a “acessibilidade universal”, “eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano” e a “segurança nos deslocamentos das pessoas”.
Nas quebradas, a luta por mobilidade atravessa gerações e a busca pela “facilidade em se movimentar” permanece, pois as ruas e transportes ainda não são acessíveis para todo mundo.
De acordo com uma pesquisa de agosto de 2021, feita pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), as periferias possuem as piores calçadas da cidade de São Paulo. Clique aqui para saber mais.
Com o uso de dados do GeoSampa, a pesquisa constatou que as subprefeituras Ipiranga, Jabaquara e Vila Mariana são as que apresentam as maiores larguras medianas de calçadas, enquanto as das regiões Leste 2 (subprefeituras Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaim Paulista, Itaquera, São Mateus e São Miguel), Norte 1 (Jaçanã/Tremembé, Santana/Tucuruvi e Vila Maria/Vila Guilherme), Norte 2 ( Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia/ Brasilândia, Perus e Pirituba) e Sul 2 ( Campo Limpo, Capela do Socorro, Cidade Ademar, M’Boi Mirim, Parelheiros e Santo Amaro) apresentam as calçadas mais estreitas.
Estivemos com Suellen Gonçalves, Micaelle Alves e Adauto de Jesus nesta reportagem fotográfica para expor a mobilidade de pedestres em seus bairros.
Clique nas fotos a seguir e confira!
Adauto de Jesus Mendes
Micaelle Alves
Suellen Gonçalves