Além do que está posto: Moradoras da zona Sul tecem redes de cuidado para envelhecer de forma ativa e coletiva

Além do que está posto: Moradoras da zona Sul tecem redes de cuidado para envelhecer de forma ativa e coletiva

Exercício físico e literatura fortalecem a saúde do corpo e da mente na periferia paulistana. Com a biblioterapia e o Afromix, Adalgiza e Evani desafiam a ideia de que há tempo certo para aprender, se expressar ou compartilhar vivências, mostrando que seguir em movimento é um caminho potente, criativo e afetuoso

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Tempo de leitura: 6 minutos

Maria Adalgiza Pinto, de 62 anos, vive há mais de três décadas na Cidade Ipava, bairro na zona Sul de São Paulo. Poeta, pesquisadora de biblioterapia e entusiasta da escrita coletiva, dedica-se a transformar memórias em palavras, em projetos que envolvem desde oficinas com a neta até encontros literários e ações comunitárias.

Apaixonada por literatura, Adalgiza acredita que envelhecer é seguir em movimento, aberta ao novo e às trocas de experiências e afetos.

“Enquanto estamos respirando, temos vida pra viver” – Adalgiza.

Do outro lado da zona Sul, Evani da Silva Tomaz, de 50 anos, é conhecida por muita gente no Jardim Edith, bairro da Cidade Dutra.

A autônoma é aluna-voluntária no Afromix há quase duas décadas e descobriu a dança ao levar a filha pequena para se exercitar e, desde então, nunca mais parou.

Hoje, divide seu dia a dia com as atividades nas redes sociais e com quem cruza seu caminho. Para Evani, a dança é movimento, saúde e liberdade – algo que ela faz questão de multiplicar. “Penso que o que é ótimo pra mim, eu quero compartilhar”, conta.

Nesta fotorreportagem da Periferia em Movimento, descubra como Adalgiza e Evani fazem da dança, da palavra e do encontro uma forma de viver bem e em coletivo.

Clique nas fotos para ampliar!

Adalgiza – palavra viva na Cidade Ipava

Evani – passos que inspiram no Jardim Edith

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