Além de atendimento à população, serviço público gera trabalho e renda nas periferias

Além de atendimento à população, serviço público gera trabalho e renda nas periferias

Postos de trabalho estão concentrados na Prefeitura, que nos últimos anos tem optado pela terceirização dos serviços em vez da contratação direta por meio de concursos que garantem estabilidade. Confira na primeira reportagem fotográfica da série "Trampo é Trampo"

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Fotos por Pedro Salvador. Texto: Thiago Borges

Garantir direitos básicos também gira a roda da economia. Saúde, educação, cultura, transporte e assistência social são direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal de 1988. E para colocar políticas públicas de pé, é necessário um grande número de pessoas.

A Periferia em Movimento acompanhou a rotina de trabalho em um restaurante da rede Bom Prato, de responsabilidade do governo estadual; e em uma escola municipal, em uma unidade básica de saúde (UBS), em um serviço de assistência social à família (SASF), todos da Prefeitura paulistana.

Clique nas fotos para ampliar e conferir!

Em todo o País, até 2016, cerca de 11,5 milhões de pessoas trabalham diretamente no serviço público. O número cresceu 83% desde 1995, segundo o Atlas do Estado Brasileiro do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O destaque fica para o funcionalismo municipal, que responde por 57% dos postos de trabalho no serviço público. Só aqui na cidade de São Paulo, segundo o Atlas, são 759 mil pessoas nessa modalidade. Desse total, 124 mil atuam na Prefeitura.

Mas o número contempla principalmente o quadro da educação, uma das poucas áreas que ainda resistem à onda de terceirização dos serviços por meio de convênios com empresas e organizações sociais. Áreas como transporte, assistência social e saúde são administradas indiretamente.

Apesar da perda de estabilidade que é garantida pela contratação por concurso público, apontado por entidades sindicais como um risco à qualidade dos serviços prestados, a ampliação das políticas públicas especialmente nas periferias também eleva a contratação formal.

A média salarial, que chega a R$ 3 mil no âmbito municipal em comparação aos R$ 8,1 mil no federal, também permite que mais dinheiro circule nos bairros, movimentando a economia local.

Trampo é Trampo

Ao longo deste mês de maio de 2024, esta série de reportagens fotográficas mostra a rotina do trabalho formal, autônomo e do serviço público nas periferias paulistanas. E se todo “Trampo é Trampo”, por que há desigualdade na garantia de direitos trabalhistas?

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Fotos por Pedro Salvador. Texto: Thiago Borges

Garantir direitos básicos também gira a roda da economia. Saúde, educação, cultura, transporte e assistência social são direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal de 1988. E para colocar políticas públicas de pé, é necessário um grande número de pessoas.

A Periferia em Movimento acompanhou a rotina de trabalho em um restaurante da rede Bom Prato, de responsabilidade do governo estadual; e em uma escola municipal, em uma unidade básica de saúde (UBS), em um serviço de assistência social à família (SASF), todos da Prefeitura paulistana.

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Em todo o País, até 2016, cerca de 11,5 milhões de pessoas trabalham diretamente no serviço público. O número cresceu 83% desde 1995, segundo o Atlas do Estado Brasileiro do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O destaque fica para o funcionalismo municipal, que responde por 57% dos postos de trabalho no serviço público. Só aqui na cidade de São Paulo, segundo o Atlas, são 759 mil pessoas nessa modalidade. Desse total, 124 mil atuam na Prefeitura.

Mas o número contempla principalmente o quadro da educação, uma das poucas áreas que ainda resistem à onda de terceirização dos serviços por meio de convênios com empresas e organizações sociais. Áreas como transporte, assistência social e saúde são administradas indiretamente.

Apesar da perda de estabilidade que é garantida pela contratação por concurso público, apontado por entidades sindicais como um risco à qualidade dos serviços prestados, a ampliação das políticas públicas especialmente nas periferias também eleva a contratação formal.

A média salarial, que chega a R$ 3 mil no âmbito municipal em comparação aos R$ 8,1 mil no federal, também permite que mais dinheiro circule nos bairros, movimentando a economia local.

Trampo é Trampo

Ao longo deste mês de maio de 2024, esta série de reportagens fotográficas mostra a rotina do trabalho formal, autônomo e do serviço público nas periferias paulistanas. E se todo “Trampo é Trampo”, por que há desigualdade na garantia de direitos trabalhistas?

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