Está começando uma nova fase do projeto Usina de Valores, do Instituto Vladimir Herzog em parceria com o Periferia em Movimento (SP), o Coletivo Papo Reto (RJ) e a Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Recife).
O curso sobre valores em direitos humanos acontecerá a partir de 21 de abril, sempre em um sábado por mês, das 14h às 18h. Ao todo, serão seis encontros até setembro de 2018, sempre no CDHEP – Centro de Direitos Humanos e Educação Popular do Campo Limpo, periferia da Zona Sul de SP.
No total, serão disponibilizadas 60 vagas. As inscrições vão até o dia 19 de abril. Você pode se inscrever pelo formulário neste link.
Quem pode participar?
Em São Paulo, a distribuição das vagas vai priorizar pessoas que morem no extremo sul da cidade e que atuem em movimentos sociais, grupos religiosos ou com comunicação.
Saiba mais informações sobre as edições do Rio de Janeiro e de Recife no site do Usina de Valores.
Qual o tema do Curso?
A formação foi construída em conjunto com educadores e articuladores em cada um dos territórios, com a proposta de provocar reflexões e contribuir com ferramentas que possibilitem o diálogo. Em entrevista, a Aline Rodrigues, jornalista do Periferia em Movimento, contou sobre sua participação na construção do projeto:
‘NÃO SABER COMUNICAR SEUS VALORES
É SER OPRIMIDO PELO VALOR DO OUTRO’,
DIZ ARTICULADORA
Alguns dos tópicos que serão abordados nos encontros são:
- Quais valores nos movem;
- Armadilhas do senso comum: como escapar e aprofundar discussões;
- Oportunidades de diálogo no conflito de valores;
- A mídia como disseminadora de valores.
Pra não esquecer: O curso acontece nos dias 21/04, 19/05, 16/06, 21/07, 18/08 e 15/09. Carga horária: 24 horas total, 4horas por encontro. Certificado: Serão fornecidos certificados aos participantes – com o total de horas de participação.
Usina de Valores
Quer saber o que já rolou no Usina de Valores? A primeira roda de conversa aconteceu no dia 12 de abril, com participação de Denise Alves e Nayra Lays.
Nayra Lays, rapper e moradora do Grajaú, viu no Facebook um espaço para se colocar no mundo. Com textões e lacres, ampliou sua rede de influência e se conectou com pessoas que pensam de forma parecida. Mas a exposição também propicia o contrário: o discurso de ódio. E, para manter a saúde mental, ela evita ler comentários nas redes sociais e até bloqueia perfis indesejados. O problema é quando o chamado “hater” é alguém próximo, de carne osso, talvez da própria família. “É doído. Dói muito. E a gente se dispõe a sair da internet e ir lá trocar uma ideia pessoalmente?”, comenta.
Leia a reportagem completa de Thiago Borges no link: http://usinadevalores.org.br/afeto-bate-papo-no-bar-e-bolo-de-fuba-para-combater-o-discurso-de-odio/