São Paulo começou 2015 com a maior seca dos últimos tempos, e mesmo depois do susto, pouco se investiu nos nossos reservatórios. Apesar de ter quase 1 milhão de pessoas vivendo às margens da Billings e Guarapiranga, a população local fica até cinco dias sem água na torneira. A razão: as represas que banham o Extremo Sul de SP continuam poluídas, falta saneamento e o cenário ainda é de esgoto a céu aberto.
Compreender as mudanças climáticas é questão de sobrevivência, como já apontamos em reportagem: “Os principais prejudicados por essas alterações feitas na natureza pelo próprio ser humano serão os mais pobres: campesinos, favelados, periféricos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas… todos que estão à margem da sociedade global são os mais vulneráveis às catástrofes naturais, escassez de alimentos, seca dos mananciais.”
O Extremo Sul é uma grande área de proteção ambiental esquecida pelo governo. Aqui, o descaso visto na tragédia da Samarco acontece todo o dia, enquanto “a Sabesp ta jogando merda na Billings”.
Relembre o que rolou sobre #MeioAmbiente na #Retrospectiva2015 do Periferia em Movimento
- É o clima: O que as quebradas e aldeias têm a ver com a COP 21?
- “A Sabesp tá jogando merda na Billings”, denuncia morador
- Do lado da represa, mas sem água na torneira
- Nunca tivemos água da Sabesp”
- Ainda existe água em SP. Como preservar?
Redação PEM