A ONG Rio de Paz convoca para este domingo (13 de setembro) um protesto na avenida Paulista para lembrar um mês da chacina que deixou ao menos 19 mortos na periferia de Osasco e Barueri, municípios da Grande São Paulo.
Num bar em frente ao terminal de ônibus do bairro Munhoz Júnior, em Osasco, dez homens foram mortos no mesmo ataque. Trata-se da maior chacina da história do Estado desde o Massacre do Carandiru, em 1992, e os indícios levam a crer que os crimes foram praticados por grupos de extermínio formados por policiais: a morte de um PM e de um guarda civil dias antes; a abordagem das vítimas pelos assassinos; mensagens trocadas por militares no WhatsApp; a munição de uso exclusivo de forças policiais
“O crime bárbaro representou um ataque frontal aos valores mais caros do Estado democrático de direito. Esse grupo de matadores profissionais atentou contra o direito à vida, e mandou um recado para toda a sociedade: ‘o Estado somos nós’ Agiram ao arrepio da lei. Fizeram-se juízes e carrascos. Quem lhes deu esse direito? Se o crime tivesse acontecido no Morumbi, qual seria a reação do poder público e da sociedade? Por que tão poucos protestam?”, questiona a Rio de Paz.
Sem passeatas, discursos nem palavras de ordem, o protesto – como é comum nas ações da organização – acontecerá em silêncio, com uma intervenção de manifestantes vestidos de preto e com uma vela expressando solidariedade aos parentes das vítimas.
Anotaí!
Ato “Quem matou 19?”
Quando? No domingo, 13 de setembro, às 16h
Onde? No MASP – Avenida Paulista – centro de São Paulo
Redação PEM
1 Comentário
[…] semanas? Não. Isso aconteceu em Osasco, município da grande São Paulo, em agosto de 2015. A chacina praticada por integrantes da Polícia Militar e da Guarda Civil de Barueri deixou 18 mortos em uma […]