Você sabe o que são PANCs? E o que representa ser o primeiro homem trans no rap nacional? E como mulheres podem trilhar caminhos para a liberdade própria?
Na seleção de oportunidades deste final de semana, a Periferia em Movimento apresenta 03 encontros para ampliar nossos conhecimentos e pensar em mudanças reais na realidade neste final de semana entre Jardim Ângela, Capão Redondo e Jardim São Luís.
Tiely
No sábado (27/04), o coletivo Fora de Frequência faz uma roda de conversa sobre o Hip Hop LGBTI+ e a cultura de resistência com a participação de Tiely.
Considerado o primeiro homem trans do RAP nacional, desde 1989 Tiely coleciona atuações importantes nas artes em geral. De rapper a ator e cineasta, de escritor a historiador, vem pautando as violências contra a população LGBTIs, questões de gênero e o direito à cultura.
O encontro rola das 18h às 20h, no Mocambo, que fica na rua Egidio Colonna, 4A – Alto do Riviera. Saiba mais aqui.
Alimentação
No domingo (28/04), das 10h ao meio-dia, o coletivo Dedo Verde faz uma oficina sobre as Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANC).
O objetivo é apresentar o conceito e ensinar como identificar esses alimentos no dia a dia, maneiras seguras de colher e de consumir essas plantas geralmente desprezadas ou esquecidas na nossa alimentação. No final do encontro, os participantes vão degustar algumas receitas, além de conhecer os espaços do coletivo
Voltada a professores, educadores, agricultores, feirantes, trabalhadores e estudantes de diferentes áreas, a oficina será mediada por hortelão Hugo Ribeiro Moleiro, graduado em Ecologia mestre em Ciências Biológicas.
O encontro acontece na Casa Popular de Cultura do Jardim São Luís, que fica na rua José Manoel Camisa Nova, 30. Saiba mais aqui.
As vagas são limitadas, com uma contribuição voluntária de R$ 10. Para participar é necessário se inscrever aqui.
Entre mulheres
Fica por ali mesmo na Casa de Cultura do São Luís, porque a partir das 14h a Revista Amazonas debate “As fases da vida das mulheres”.
A Revista Amazonas abre o bico, rasga o verbo e atiça a sair do silêncio para pensarmos as tantas coisas que atravessam as vidas das mulheres trabalhadoras, pobres, periféricas, pretas, indígenas e afroindígenas.
A proposta é abordar as condições adversas de mulheres entre caminhos cruzando infância, adolescência, maturidade e envelhecimento em um mundo que diz que não podemos envelhecer e que cobra um corpo sempre jovem, exige o casamento ou confina o corpo feminino à solidão.
O objetivo é entender a partir das periferias como se libertar e construir revolução e felicidade. Crianças são bem vindas. Homens também, desde que estejam dispostos a se despir de seus privilégios. Saiba mais aqui.