O racismo é estrutural e o genocídio é cotidiano na vida das pessoas negras no Brasil. Quando não é uma bala que atinge o corpo, é este corpo que é aprisionado ou torturado de diferentes formas. E em 2017, isso foi admitido pelo novo comandante da ROTA, a mais violenta das polícias, que disse que seus policiais devem agir de formas diferentes nas periferias e nos Jardins.
Não é exclusividade brasileira, como lembrou a intelectual e militante negra dos Estados Unidos, Patricia Hill Collins. Mas em um País que permite o assassinato de 62 mil pessoas por ano ou encarcera mais de 720 mil, precisamos resistir a esse processo genocida: seja nos informando sobre como agir em abordagens policiais, seja denunciando prisões forjadas – Rafael Braga, presente! Por aqui, lembramos que a Craco resiste, o povo Guarani existe e também resiste, e que a intolerância religiosa não passará batida.
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Redação PEM