Rede dialoga sobre estratégias de combate ao genocídio do Estado

Rede dialoga sobre estratégias de combate ao genocídio do Estado

No sábado, 12 de Agosto, acontece o segundo encontro da Rede de Resistência e Proteção Contra o Genocídio da Zona Sul de São Paulo.

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Tempo de leitura: 3 minutos

No próximo sábado, dia 12 de Agosto, acontece o segundo encontro da Rede de Proteção e Resistência contra o Genocídio.  A reunião será das 14h às 19h no Centro Defesa Direitos Humanos Campo Limpo (CDHEP). Dessa vez, na Zona Sul de São Paulo, a ideia é reunir movimentos sociais, coletivos culturais,serviços da rede de garantias e população em geral para dialogarem sobre situações que vem ocorrendo nas periferias e formar a rede como ação estratégica para esse enfrentamento.
A Rede de Proteção e Resistência contra o Genocídio tem como objetivo através de encontros e diálogos pensar, junto aos movimentos sociais da região, estratégias e formas de combater a violência praticada pelo Estado contra os Genocídios das Juventudes Negras, Indígenas, Pobres e Periféricas.
O grupo veio a partir da demanda gerada no I Seminário Internacional Juventudes e Vulnerabilidades: Homicídios, Encarceramento e Preconceitos, que ocorreu entre os dias 7 e 9 de Maio, na Faculdade de Direito da USP no Largo São Francisco, e na escola de samba Combinados de Sapopemba, Zona Leste da cidade.
Genocídio

Genocídio: Recusa do direito de existência a grupos humanos inteiros, pela exterminação de seus indivíduos, desintegração de suas instituições políticas, sociais, culturais, linguísticas e de seus sentimentos nacionais e religiosos.Ex.: perseguição hitlerista aos judeus, segregação racial, etc.
Dicionário Escolar do Professor, Organizado por Francisco da Silveira Bueno Ministério da Educação e Cultura, Brasilia, 1963, p. 580

Em 1978, Abdias do Nascimento escrevia a tese de que o Genocídio do Povo Negro brasileiro é um processo de racismo mascarado, e que a democracia racial não passa de uma falsa ideia que interessa ao Estado. A falta do debate racial era, inclusive, uma estratégia de governo para estabelecer a ordem.
Quase 40 anos depois, o Estado segue Genocida e o povo negro, periférico e indígena tem travado uma forte luta para transformar essa realidade social que o mata e o exclui da sociedade. Confira, na aba Contra o Genocídio, reportagens sobre a luta contra o genocídio da população preta, pobre e periférica.

Foto de capa: I  Seminário Internacional Juventudes e Vulnerabilidades. Via Alma Preta.

1 Comentário

  1. […] concentração na rua Luíz Baldinato, o ato é realizado pela Sociedade Santos Mártires, a Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio, o Centro de Direitos Humanos e Educação Popular – CDHEP Campo Limpo e equipamentos de […]

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