Diante de queimadas e eventos extremos, movimentos convocam Marcha por Justiça Climática

Diante de queimadas e eventos extremos, movimentos convocam Marcha por Justiça Climática

Marcha por Justiça Climática acontece no domingo, dia 22 de setembro, na avenida Paulista e protesta contra crise do capitalismo

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Neste domingo (22/9), a partir das 14h, movimentos sociais se concentram em frente ao MASP (na avenida Paulista, região central de São Paulo) na Marcha por Justiça Climática.

O ato é convocado por organizações como a Coalizão pelo Clima, coletivo horizontal de ação climática criado em 2019 e que atua principalmente no Estado de São Paulo. E tem apoio de outras redes, como o Fórum Popular da Natureza, que reúne movimentos e organizações comprometidos com a luta pela preservação dos direitos e com a interrupção da destruição do planeta.

“No Brasil, o maior agente de destruição ambiental, ligado ao capitalismo internacional, é o agronegócio (e os/as parlamentares “comprados por esse setor”): é este setor que, se aproveitando de uma fortíssima seca que já é resultado das emergências climáticas, está por detrás destas ações que queimam nossas vidas e nosso futuro”, diz o texto da convocatória para a manifestação.

Nesta semana, a ministra de Meio Ambiente Marina Silva (Rede) declarou que quase 60% do território braileiro corre risco de queimar por ações de “terrorismo climático” e que qualquer incêndio se caracteriza como criminoso. O País tem quase 5 milhões de quilômetros quadrados cobertos com matéria orgânica seca, que favorecem a expansão do fogo.

O governo Lula anunciou um pacote de mais de R$ 500 milhões para combater as chamas e socorrer comunidades.

O Estado de São Paulo convive com queimadas há um mês e, mesmo com 15 mil agentes em campo, ainda enfrenta incêndios. Depois de uma semana com tempo seco e quente, os focos diminuíram nos últimos dias com a chegada de uma frente fria ao estado.

A crise climática atinge a todas as pessoas do planeta, mas de forma desigual. O impacto é maior sobre as populações mais pobres, em geral mulheres, jovens e pessoas negras e indígenas.

No último sábado (14/7), uma roda de saberes da Periferia em Movimento debateu que a sensação diária de que estamos vivendo um apocalipse não é só terrestre e geográfico, mas também emocional e de forma coletiva.

O assunto tem sido pouco abordado na campanha eleitoral. Reportagem recente que produzimos avaliou as principais propostas das candidaturas para a Prefeitura de São Paulo para enfrentar a crise climática. Confira aqui.

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