Com informações da assessoria de comunicação. Fotos: Nego Júnior
Entre os meses de março e dezembro deste ano, mais de 100 estudantes da EE Prof. Sebastião de Souza Bueno, na Vila Medeiros (zona Norte de São Paulo), tiveram a oportunidade de participar do projeto “Aprendizes – Digital”, que levou oficinas de robótica e programação ministradas pela Robomind, parceira pedagógica do projeto.
As aulas usaram como base o material da LEGO EV3 Mindstorm, que possibilitou aos alunos produzirem os próprios robôs e, por meio de um notebook, programar os comandos e movimentos de suas criações. A iniciativa conta com patrocínio da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude, que no final do curso contratou a aluna Maria Eduarda Lopes e o aluno Gabriel Ferreira Souto como jovens aprendizes da empresa.
“Com o projeto consegui desenvolver habilidades de trabalho em equipe, criatividade e raciocínio lógico”, conta Maria Eduarda.
O resultado dos projetos desenvolvidos por participantes foi reunido em uma exposição virtual, no site oficial e no Instagram do projeto, que mostra as aplicações e descrições das criações. Entre elas, estudantes entenderam como funciona a frenagem automática dos carros modernos atuais, aprenderam mais sobre placas solares ao desenvolver um protótipo que lê a luminosidade do ambiente procurando a claridade, e criaram um robô com sensor ultrassônico que identifica a necessidade de regar as plantas.
“O desenvolvimento das ferramentas digitais facilita muito determinadas atividades, e os estudantes estão aprendendo isso na prática na escola: trabalho em equipe, ordenança, planejamento, criatividade à serviço de um mundo melhor”, acredita Marta, professora de Português e Inglês da EE Sebastião de Souza Bueno. Além disso, o curso possibilitou o desenvolvimento de habilidades técnicas. “Um dos sonhos do meu filho é ser engenheiro mecânico e acredito que este curso o ajudou no seu desenvolvimento profissional”, comenta Gisele, mãe do João Vitor, que participou do curso.
A escola também recebeu encontros artístico-culturais mensais para ajudar os alunos a vincular os conceitos da programação aos mais lúdicos e artísticos. Ao final do projeto, além dos robôs, também criaram lambe-lambe com fotos e frases e stencil com tinta.
“O projeto pode estimular e potencializar diferentes formas de conhecimento. Para além dos saberes adquiridos sobre tecnologia nos encontros focados em robótica, as oficinas culturais trouxeram elementos fundamentais no processo de aprendizagem: a reflexão e a criação. Através do pensamento criativo o estudante não só executa algo, ele imagina possibilidades. E as grandes invenções tecnológicas surgiram de onde afinal? De imaginações potentes, mirabolantes, que enxergam a conexão potente que existe entre saber técnico e criativo”, afirma Luciana Nobre, coordenadora pedagógica cultural do projeto.
O projeto foi viabilizado através do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais (Pro-Mac), que permite que empresas invistam em projetos socioculturais por meio da dedução de IPTU e ISS, e foi realizado em parceria com a Rhadar Cultural. Segundo Ítalo Azevedo, gestor cultural da Muda Cultural, falta informação sobre os benefícios do Pro-mac para as empresas de São Paulo. “Esses projetos, além de criarem um diferencial competitivo para as marcas, fazem a diferença na sociedade e trazem mudanças positivas para a realidade dos paulistanos”, diz Ítalo.
*Este conteúdo é um publieditorial da Muda Cultural
