De 2 de abril até 1º de maio, a transgressão é a regra: Desce no terminal Grajaú e, em 5 minutos de caminhada, vai encontrar lésbicas, gays, bis, travestis, transexuais e transgêneros nos palcos do Galpão Cultural Humbalada para falar de corpos como elementos políticos.
A segunda edição do festival Periferia Trans, que tem curadoria do ator Bruno César Lopes, definiu como tema para este ano “Por um corpo TRANSgressão” e vai tratar de questões de gênero, sexualidade e do universo LGBT em todas as formas de arte, a partir de um recorte de classe – periférico. Desde teatro, a músicas e debates, com objetivo de desconstruir padrões, livre pra quem quiser somar.
Da abertura no sábado (02/04), com o rapper Rico Dalasam e a funkeira MC Linn da Favela, ao encerramento (1º de maio), com Liniker e os Caramelows, não vai faltar arte e cultura transgressora. A programação foi montada para mostrar que o corpo é uma possibilidade de resistência na cidade e que ele tem o direito de transgredir com os modelos normativos.
O evento é aberto, e sua importância política é destacada por Bruno César, que atua com a temática na região há 11 anos: “Nossos corpos são políticos. Temos que ocupar espaços públicos, as ruas, as escolas, os equipamentos culturais! Nossa disputa também é por espaços simbólicos e subjetivos. A arte pode contribuir pra isso”, diz ele.
Anota Aí!
O que? Periferia Trans – Por um Corpo em Transgressão
Quando? De 02 de abril a 1º de maio.
Onde? Galpão Cultural Humbalada. Av. Grande São Paulo, 282. (5 minutos a pé da estação de Trem Grajaú) – Extremo Sul de São Paulo
Programação completa aqui.
Todas as ações são gratuitas. Lotação 100 lugares.
Redação PEM