No final de março, a Prefeitura de São Paulo deve iniciar o novo processo de licitação para escolher as empresas que devem atuar no sistema de transporte público do município.
As licitações acontecem de dez em dez anos e definem regras para criação ou extinção de linhas, qualidade do serviço e impacto nas tarifas. Como o Periferia em Movimento já mostrou, há bairros na cidade de São Paulo onde sequer há linha de ônibus e os moradores caminham mais de 10km para chegar a um ponto.
A última licitação ocorreu em 2003, durante a gestão da petista Marta Suplicy, e foi responsável plea implantação do Bilhete Único, corredores de ônibus e terminais ao mesmo tempo em que promoveu cortes de linhas e consolidou o modelo de remuneração das empresas por passageiro transportado.
O novo processo deveria acontecer em 2013, mas foi suspenso por conta das manifestações contra o aumento da tarifa promovidas pelo Movimento Passe Livre (MPL).
Agora, o MPL volta à cena para debater o novo edital e quais os critérios devem ser de maior interesse da população.
“Alguns exemplos de medidas que alteram a forma como o transorte público hoje funciona são a manutenção de 50% da remuneração por passageiro – jogada estratégica dos gestores por representar poucas mudanças práticas – e a estatização das garagens – impactando em um seccionamento de linhas ainda maior e mais baldeações”, diz a nota do movimento.
Anotaí!
Aula pública sobre a licitação do transporte público em São Paulo
Quando? Quinta, dia 19 de março, às 17h30
Onde? Em frente à Prefeitura de São Paulo – Centro (em caso de chuva, a reunião acontece debaixo do Viaduto do Chá)
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Redação PEM