Na periferia de São Paulo, público vara a noite ao toque dos tambores em reverência a ancestrais

Na periferia de São Paulo, público vara a noite ao toque dos tambores em reverência a ancestrais

Festival afropercussivo Noite dos Tambores chega à décima edição no M'Boi Mirim, conectando territórios por meio da música e dedicação especial à preservação da memória

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Fotorreportagem de Vitori Jumapili e Pedro Salvador. Colaboração (entrevistas e roteiro) e edição de texto: Thiago Borges

A Noite dos Tambores é um evento de música instrumental percussiva que acontece anualmente na Casa de Cultura M’Boi Mirim desde 2011. Entre 2020 e 2022, o festival foi interrompido por conta da pandemia de covid -19.

“Este ano, a gente tem uma camada importante do projeto, que é o nosso cuidado com a memória. Com o peso da pandemia, a gente descobriu que tava cuidando pouco da nossa memória particular, da afetividade dessa memória que o festival tem. E ao mesmo tempo a gente tava precisando reverenciar a nossa ancestralidade” – Euller Alves, integrante do coletivo UMOJA, organizador do evento

Ao longo dos anos, o festival já reuniu mais de 85 grupos do Brasil e do mundo e atraiu mais de 35 mil pessoas para zona Sul da capital paulista. Aquela rua no bairro Piraporinha fica pequena para a quantidade de gente que circula e ocupa a casa de cultura no decorrer da noite em que o evento acontece.

Em 2023, o encontro que honra a cultura viva dos tambores contou com a participação de 9 grupos de São Paulo e de outras regiões do País, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraíba, que tocaram ao longo de 10 horas, madrugada adentro.

Clique nas imagens para ampliar:

 

Moradora do Taboão da Serra (região metropolitana de São Paulo), Tainá já ouviu falar muito do encontro e teve a oportunidade de prestigiá-lo esse ano.

“[Minha motivação] é essa possibilidade de ter o rolê vivo, para além de estar do lado de casa, mesmo sendo contramão, é curtir o rolê, aprender, escutar música diferente, ver gente de vários estados aqui nesse evento…”

A edição deste ano foi apresentada por Aline Anaya e Priscila Obaci; e  o cenário pela Débora Marçal, do Studio Trânsito Ara.

Morador do Jardim Brasil, Guilherme  estava preparado para viver uma noite intensa e elogiou a produção do evento.

“ACHO QUE O ROLÊ FOI MUITO BEM PENSADO. TÁ TUDO MUITO LINDO, NÉ? SE VOCÊ OLHAR O PALCO, A ILUMINAÇÃO, A DECORAÇÃO, AMBIENTALIZAÇÃO. A GENTE TEM UMA ESTRUTURA DE QUALIDADE. SE UMA PESSOA PRECISAR DE ALGUMA COISA TEM OS COMERCIANTES BEM AQUI NA PORTA. OS BANHEIROS TUDO OK. (…) O AMBIENTE TÁ CHEIO, PELA LIMITAÇÃO ESPACIAL DO LOCAL, TÁ CHEIO. MAS ISSO NÃO TÁ DIFICULTANDO A EXPERIÊNCIA DO ROLÊ PORQUE SÃO VÁRIAS AMBIENTAÇÕES. A GENTE VÊ CRIANÇAS PRESENTES TAMBÉM, ENTÃO DÁ PARA VER QUE É UM ROLÊ FAMILIAR. ENTÃO, ASSIM, FOI UM SUCESSO A PRODUÇÃO, DE VERDADE”

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1 Comentário

  1. Euller disse:

    Ásé ô ! obrigado pela matéria !

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Fotorreportagem de Vitori Jumapili e Pedro Salvador. Colaboração (entrevistas e roteiro) e edição de texto: Thiago Borges

A Noite dos Tambores é um evento de música instrumental percussiva que acontece anualmente na Casa de Cultura M’Boi Mirim desde 2011. Entre 2020 e 2022, o festival foi interrompido por conta da pandemia de covid -19.

“Este ano, a gente tem uma camada importante do projeto, que é o nosso cuidado com a memória. Com o peso da pandemia, a gente descobriu que tava cuidando pouco da nossa memória particular, da afetividade dessa memória que o festival tem. E ao mesmo tempo a gente tava precisando reverenciar a nossa ancestralidade” – Euller Alves, integrante do coletivo UMOJA, organizador do evento

Ao longo dos anos, o festival já reuniu mais de 85 grupos do Brasil e do mundo e atraiu mais de 35 mil pessoas para zona Sul da capital paulista. Aquela rua no bairro Piraporinha fica pequena para a quantidade de gente que circula e ocupa a casa de cultura no decorrer da noite em que o evento acontece.

Em 2023, o encontro que honra a cultura viva dos tambores contou com a participação de 9 grupos de São Paulo e de outras regiões do País, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraíba, que tocaram ao longo de 10 horas, madrugada adentro.

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Moradora do Taboão da Serra (região metropolitana de São Paulo), Tainá já ouviu falar muito do encontro e teve a oportunidade de prestigiá-lo esse ano.

“[Minha motivação] é essa possibilidade de ter o rolê vivo, para além de estar do lado de casa, mesmo sendo contramão, é curtir o rolê, aprender, escutar música diferente, ver gente de vários estados aqui nesse evento…”

A edição deste ano foi apresentada por Aline Anaya e Priscila Obaci; e  o cenário pela Débora Marçal, do Studio Trânsito Ara.

Morador do Jardim Brasil, Guilherme  estava preparado para viver uma noite intensa e elogiou a produção do evento.

“ACHO QUE O ROLÊ FOI MUITO BEM PENSADO. TÁ TUDO MUITO LINDO, NÉ? SE VOCÊ OLHAR O PALCO, A ILUMINAÇÃO, A DECORAÇÃO, AMBIENTALIZAÇÃO. A GENTE TEM UMA ESTRUTURA DE QUALIDADE. SE UMA PESSOA PRECISAR DE ALGUMA COISA TEM OS COMERCIANTES BEM AQUI NA PORTA. OS BANHEIROS TUDO OK. (…) O AMBIENTE TÁ CHEIO, PELA LIMITAÇÃO ESPACIAL DO LOCAL, TÁ CHEIO. MAS ISSO NÃO TÁ DIFICULTANDO A EXPERIÊNCIA DO ROLÊ PORQUE SÃO VÁRIAS AMBIENTAÇÕES. A GENTE VÊ CRIANÇAS PRESENTES TAMBÉM, ENTÃO DÁ PARA VER QUE É UM ROLÊ FAMILIAR. ENTÃO, ASSIM, FOI UM SUCESSO A PRODUÇÃO, DE VERDADE”

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