“Nenhum direito a menos”: Grajaú se mobiliza contra efeito-Temer

“Nenhum direito a menos”: Grajaú se mobiliza contra efeito-Temer

Artistas, coletivos, movimentos e população em geral planejam ações para continuar resistindo por direitos

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Tempo de leitura: 3 minutos
Foto em destaque: Paulo Henrique Sant’Anna


Na última quarta-feira (31/08), Dilma Rousseff foi afastada definitivamente da Presidência da República em votação no Senado. Golpe na democracia? O que muda para quem vive à margem de direitos com a ascensão de Michel Temer?
Clique aqui e leia a opinião do Periferia em Movimento sobre o assunto.

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“A democracia, na periferia, nunca existiu”, diz Fabiana Pimenta. “Nossa situação continua a mesma. O genocídio negro continua…”, observa Tatiana Monte. “O que muda do governo Dilma para o governo Temer é a perda de direitos”, aponta Bruno César Lopes.

Os três fazem parte da Cia Humbalada de Teatro, que na última sexta-feira (02/09) convocou artistas, coletivos, movimentos e a população em geral do Grajaú para discutir a conjuntura política do País a partir da perspectiva de quem está nas quebradas. Mais de 100 pessoas atenderam o chamado e compareceram ao galpão do grupo teatral.

“Nenhum direito a menos”

Das discussões sobre os erros da administração petista à falta de direitos que ainda não são efetivados para grande parcela da população, o entendimento de quem se encontrou no galpão da Cia Humbalada é enfrentar os ataques do novo-velho governo federal a garantias como os direitos trabalhistas, dos aposentados e o fortalecimento da educação e da saúde públicas, que estão na mira.

Conforme revela reportagem do site The Intercept Brasil, a proposta de Orçamento da União de 2017 (o planejamento de gastos do governo federal para o ano que vem) enviada na sexta para aprovação do Congresso Nacional sugere cortes profundos nas despesas sociais ao mesmo tempo em que aumenta os gastos em áreas de interesse dos empresários.

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Apenas os 11 principais programas sociais devem receber 30% a menos de recursos, se comparado ao Orçamento enviado pelo governo Dilma no ano passado – já sob efeitos da crise econômica.

Isso ocorre ao mesmo tempo em que o governo propõe elevar (e não reduzir) as despesas totais para R$ 3,4 trilhões – ou R$ 158 bilhões a mais (crescimento de 4,8%). Confira a reportagem completa aqui.

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