Boa parte da estrutura e verba para produção de conteúdo informativo no Brasil está nas mãos de poucas famílias, que por sua vez controlam quais são os assuntos e as vozes que merecem destaque em seus veículos de comunicação. Saiba mais sobre isso aqui.
Mas isso está mudando. O avanço da internet e o surgimento de novas tecnologias permitem que mais brasileiros tenham acesso a conteúdos e ferramentas antes restritos e, com isso, a uma diversidade maior de narrativas e opiniões.
Em 2015, o Periferia em Movimento continuou avançando com outros coletivos e mídias livres para combater esse oligopólio. Lançamos nosso novo site em março, mais organizado e focado na atuação dos movimentos pelos direitos humanos, onde inclusive recomendamos outros meios para acompanhar e se informar. Com isso, ampliamos nosso alcance para um público de mais de 40 mil pessoas por mês, publicamos mais de 200 notas e mais de 50 reportagens e artigos próprios.
Mas ainda é muito pouco, certo? Por isso apostamos na democratização da mídia na prática, promovendo cursos, oficinas, palestras e vivências sobre periferias, comunicação e direitos humanos. Ao todo, foram mais de 250 horas de encontros de aprendizagem com envolvimento direto de mais de 500 pessoas de todas as idades (especialmente adolescentes estudantes de escolas públicas), que discutiram e produziram conteúdos próprios, além de palestras e debates acompanhados por mais de 200 pessoas.
Apenas no projeto “Repórter da Quebrada”, foram oito oficinas de curta duração em escolas públicas do Extremo Sul e um curso de 50 horas que formou 20 adolescentes da região. Confira aqui a webreportagem sobre direitos humanos e periferias, com textos e vídeos produzidos por eles.
ABAIXO, ALGUNS REGISTROS DESSAS ATIVIDADES
Em 2016, queremos ampliar e aprofundar esse debate. E você pode participar com envio de conteúdos próprios, sugestões de pauta, trabalho voluntário, doações, compra de nossos serviços ou com outras ideias e propostas para integrar nosso coletivo!
Redação PEM