Por Thiago Borges
Respeito à democracia, combate às desigualdades e às mudanças climáticas. Essas foram as chaves do primeiro discurso de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente eleito, na noite deste domingo (30/10). A eleição do petista foi confirmada apenas com 98,81% das urnas apuradas, quando se aproximava dos 60 milhões de votos.
Lula afirmou que a roda da economia vai girar com geração de empregos, valorização do salário mínimo, o combate à fome e à desigualdade, colocando “o povo no orçamento”.
“Se somos o terceiro maior produtor de alimentos, se somos capazes de exportar para o mundo inteiro, temos o dever de garantir que todo brasileiro possa tomar o café da manhã, almoçar e jantar todos os dias. Esse será, novamente, o compromisso número um do meu governo”, comprometeu-se.
Lula garantiu ainda igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham a mesma função e sinalizou o combate ao racismo estrutural na sociedade, assim como a preservação ambiental para assegurar o futuro da população diante das mudanças climáticas.
“Enfrentar sem trégua o racismo, o preconceito e a discrminaão para que brancos, negros e indígenas tenham os mesmos direitos e as mesmas oportunidades”, disse.
“O Brasil não pode mais conviver com esse imenso fosso sem fundo, esse muro de concreto e desigualdade que separa o Brasil em partes desiguais que não se reconhecem. Este país precisa se reconhecer. Precisa se reencontrar consigo mesmo”.
Lula convocou a união entre divergentes para “restabelecer a paz entre as famílias” e que essa é uma vitória do povo brasileiro.
“Um Brasil onde todos os brasileiros possam comer, estudar, trabalhar, prosperar é uma luta de todos (…) O Brasil é minha causa, o povo é minha causa e combater a miséria é algo que vou fazer até o fim da minha vida”, encerrou.
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Thiago Borges