“E as namoradinhas?”: Vídeos alertam pessoas adultas sobre práticas que podem expor crianças e adolescentes à violência sexual

“E as namoradinhas?”: Vídeos alertam pessoas adultas sobre práticas que podem expor crianças e adolescentes à violência sexual

Ação das iniciativas periféricas Espaço Puberê e Lá Em Casa Tá Tudo Bem fazem parte da campanha “Faça Bonito”, que combate o abuso e a exploração sexual infantojuvenil. Assista!

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Desde 2001, o mês de maio é marcado pela campanha “Faça Bonito”, que mobiliza poder público e sociedade civil em medidas de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Além de conscientizar profissionais e famílias sobre o tema, o mote da abordagem incentiva as vítimas a denunciar essas situações.

Para ir além, o Espaço Puberê e o Lá Em Casa Tá Tudo Bem – iniciativas da periferia paulistana que trabalham com o tema -, lançaram uma série de vídeos para discutir o que pessoas adultas devem deixar de fazer para não expor crianças e adolescentes a um possível cenário de violência. @espacopubere e @laemcasatatudobem

Há anos, a psicológica e educadora em sexualidade Elânia Francisca promove ações nesse sentido, como a realização de palestras e o lançamento de uma cartilha sobre o assunto. E neste ano, se uniu à educadora em sexualidade Beatriz Cruz, que faz formação com profissionais, familiares e crianças a respeito da temática.

O resultado são os 3 vídeos veiculados em redes sociais e em telas digitais da plataforma Território da Notícia distribuídas em comércios nas periferias de São Paulo. Os vídeos curtos falam da importância de não forçar o namoro de crianças ou adolescentes, do respeito à intimidade e não-invasão ao corpo, mesmo que seja para um suposto ato de afeto.

Confira abaixo!

O primeiro vídeo explica que a criança não namora nem de brincadeira. E que, em vez de estimular o namoro, é mais saudável promover a amizade entre crianças. Também aponta que adolescentes podem namorar, desde que com pessoas com uma idade próxima.

No segundo vídeo da série, Elânia resgata uma pergunta conhecida e muitas vezes repetida por parentes em encontros familiares: “e as namoradinhas?”. Segundo ela, isso reforça uma cobrança e invasão de privacidade de adolescentes.

Por fim, o terceiro e último vídeo aponta que “não é não” também para crianças e adolescentes, que podem não querer e rejeitar receber abraços, beijos ou outras demonstrações de afeto.

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