Espetáculo traça paralelo entre orixás, negação do racismo e vivências dos próprios artistas

Espetáculo traça paralelo entre orixás, negação do racismo e vivências dos próprios artistas

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Nesta quarta-feira (17 de dezembro), feriado do aniversário de São Paulo, a companhia de dança negra Treme Terra apresenta seu novo espetáculo “Pele Negra, Máscaras Brancas”. Inspirado no livro de mesmo nome de Frantz Fanon, o grupo se baseia em estudos sobre as relações étnico-raciais no Brasil e traça um paralelo entre o livro, a mitologia dos orixás e experiências pessoais relatadas em depoimentos pelos artistas do elenco. Neste trabalho, o livro é utilizado como principal material disparador para as composições coreográficas e musicais. O espetáculo conta com a direção de João Nascimento e Firmino Pitanga.

O Treme Terra surgiu em 2006, com o propósito de valorizar, pesquisar e difundir a cultura negra. Em 2009, a companhia estreiou sua primeira obra, chamada “Cultura de Resistência”. Em 2012, veio o trabalho “Terreiro Urbano”.

O psiquiatra e ensaísta negro Frantz Fanon nasceu na ilha de domínio francês de Martinica, no Caribe, e se envolveu na luta pela independência da Argélia. Seu livro “Pele Negra, Máscaras Brancas” aborda a negação do racismo contra os negros na França e as consequências psicológicas da colonização.

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