O avanço do discurso de ódio pelas ruas e redes sociais e a possibilidade de eleição do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), declaradamente machista, racista e homofóbico, provocou a mobilização de mulheres Brasil afora. Com diferentes pontos de vista, mais de 3 milhões delas se reuniram em um grupo no Facebook. E, após um ataque por hackers seguidores do candidato, a articulação viralizou na internet com a #EleNão, com adesão de diferentes grupos da sociedade até chegar aos atos de rua.
E neste sábado (29 de setembro), manifestações devem acontecer em diferentes pontos do País. Em São Paulo, a concentração acontece a partir das 15h no Largo da Batata, em Pinheiros, Zona Oeste da cidade. Saiba mais aqui. Além das mulheres, somam-se ao ato grupos organizados de servidores públicos, defensores do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), religiosos e povos de terreiro, antifascistas, entre tantos outros.
No Extremo Sul de São Paulo, a Rede de Cursinhos Populares Emancipa sai em bloco rumo ao ato. O ponto de encontro é em frente à Escola Estadual Carlos Ayres, a partir das 13h. “Bolsonaro representa uma política nefasta. Sua eleição significa tornar a escola sem partido lei oficial, ou seja, o fim da liberdade nas escolas. Significa também o aprofundamento da retirada de direitos”, diz o comunicado. Mais informações aqui. Já o Cursinho Alexandre Niggaz da Hora marca o encontro para as 15h no Terminal Grajaú. Veja aqui.