Foto de destaque: Gabriela Benedictis / Mídia Ninja
Neste sábado (06 de outubro), véspera das eleições majoritárias, as mulheres voltam às ruas para novamente protestar contra o fascismo que se concretiza na candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. O primeiro ato aconteceu no Largo da Batata e reuniu mais de 150 mil pessoas, segundo as organizadoras. Dessa vez, a concentração para em São Paulo acontece no vão livre do MASP, na avenida Paulista.
“Informamos que nosso objetivo não é esvaziamento da pauta, ao contrário, é o fortalecimento de uma pauta plural antes da aparente super polarização do segundo turno. Queremos mostrar que somos muitas, diversas, acima de acirramentos partidários e, antes de tudo, antifascistas! Nosso compromisso é com esta agenda: uma organização suprapartidária, antifascista, antirascita, antiLBGTQ fóbica e acolhedora de todas as pautas progressistas”, diz nota publicada pelas Mulheres Antifas, que estão convocando a manifestação.
Protesto histórico
O avanço do discurso de ódio pelas ruas e redes sociais e a possibilidade de eleição de Bolsonaro, declaradamente machista, racista e homofóbico, provocou a mobilização de mulheres Brasil afora. Com diferentes pontos de vista, mais de 3 milhões delas se reuniram em um grupo no Facebook. E, após um ataque por hackers seguidores do candidato, a articulação viralizou na internet com a #EleNão, com adesão de diferentes grupos da sociedade até chegar aos atos de rua em mais de 400 cidades no País, além de outros 34 localidades no exterior.
O coletivo Nós, Mulheres da Periferia cobriu a manifestação na perspectiva das mulheres das quebradas. Confira a reportagem abaixo: