Dias de luta: das quebradas ao Centro, atos reivindicam direitos das mulheres

Dias de luta: das quebradas ao Centro, atos reivindicam direitos das mulheres

08 de março tem ato unificado no Centro de São Paulo. E no domingo (10/03), acontece a primeira Marcha de Mulheres da Periferia. Confira!

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Em pouco mais de 60 dias, 2019 já registra mais de 200 casos de feminicídio Brasil afora. Mais de dois terços das mulheres assassinadas são negras. Além disso, uma mulher é violentada sexualmente a casa 11 minutos. Por isso, este 08 de março é urgente e reivindica o direito à vida a todas as mulheres.

Esta sexta, Dia Internacional de Luta das Mulheres, é marcada por um ato unificado na avenida Paulista. A concentração ocorre a partir das 16h, no Vão Livre do MASP. Grupos de mulheres negras e anticárcere, por exemplo, formam blocos dentro da manifestação. Saiba mais aqui. O protesto cobra respostas para o caso de Marielle Franco, cujo assassinato completa um ano no dia 14 de março, e também denuncia o massacre dos povos indígenas e outras ações do governo de Jair Bolsonaro que ferem os direitos das mulheres. Mais cedo, às 14h, em frente a Prefeitura de São Paulo, o movimento de servidores municipais em greve convoca trabalhadoras para um ato que marca o 34º dia de paralisação dos serviços. “A primeira greve geral do país há 102 anos, foi iniciada por mulheres e durou 30 dias numa fábrica têxtil na Móoca”, diz o comunicado dos Servidores em Luta. Na Prefeitura, as mulheres representam 72% do quadro de servidores públicos. A greve iniciada em 04 de fevereiro reivindica a revogação da Reforma da Previdência Municipal, que aumenta o desconto de 11% para até 19% do salário dos funcionários públicos, além de instituir o SampaPrev – um sistema de capitalização de aposentadorias. Saiba mais aqui.

Nas quebradas

No domingo (10/03), o Comitê Moa do Katende organiza a primeira Marcha de Mulheres das Periferias no Capão Redondo (zona Sul de São Paulo). A concentração acontece a partir das 13h no Metrô Capão Redondo. O encerramento tem apresentações artísticas de rap e punk, oficinas, brechó e alimentação. Saiba mais aqui.
“É na periferia que a mulher mais morre, onde mais ocorre o feminicídio, o estupro, a violação das mulheres”, aponta o Comitê.
Enquanto isso, no Centro Cultural Grajaú (Extremo Sul da cidade), acontece o painel Womens Music Event – promovido pela plataforma de música, negócios e tecnologia de mesmo nome. O evento acontece das 13h às 17h. Saiba mais aqui. Com objetivo de discutir alternativas para as dificuldades que mulheres encontram no mercado de trabalho, a mesa de debate conta com a participação de Monique Dardenne (Womens Music Event), Andréia Dias (cantora e apresentadora do Estudio Show Livre), Fabiana Lian (On Stage Lab), Nayra Lays (cantora e compositora) e DJ Thays (Coletivo Abebé).

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